Audiovisual

Erasmo Carlos no cinema: relembre os trabalhos de atuação do Tremendão

O cantor atuou em filmes como "Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa" e "Modo Avião"

Cena do filme "Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora" (1971) - Reprodução/Internet

Não foi apenas na música que Erasmo Carlos brilhou. O artista carioca, que morreu nesta terça-feira (22), aos 81 anos, também teve algumas experiências como ator no cinema.  

As primeiras aparições no cinema de Erasmo foram breves participações nos filmes "Minha Sogra é da Polícia" (1958) e “Agnaldo, Perigo à Vista” (1969). Já em 1970, atuou “Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa” (1970), interpretando ele mesmo em uma aventura fictícia estrelada pelo trio da Jovem Guarda. O filme foi o mais visto daquele ano.

Ainda nos anos 1970, Erasmo esteve presente em outros dois longas-metragens. Em “Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora” (1971), interpretou Pedro Navalha, que ajuda o amigo Lalo (vivido por Roberto) a criar uma equipe de automobilismo improvisada. Depois, em 1972, fez "Os Machões", dirigido por Reginaldo Faria, que rendeu a ele o Troféu APCA de melhor ator coadjuvante. 
 

No infantil “O Cavalinho Azul”, de 1984, Erasmo viveu um personagem chamado Cowboy. O filme é baseado na peça homônima de Maria Clara Machado. Após um longo período longe das telas, o Tremendão voltou a atuar em 2018. No musical “Paraíso Perdido”, de Monique Gardenberg, ele vive o dono de uma boate que faz de tudo para manter a felicidade da família. 

O último filme de Erasmo foi a comédia “Modo Avião”, da Netflix, que estreou no serviço de streaming em 2020. Na trama, ele interpreta o avô da personagem de Larissa Manoela, uma influenciadora digital mandada para o campo sem sinal de internet e redes sociais. 

Em 2019, Erasmo teve sua trajetória contada na cinebiografia “Minha Fama de Mau'', sendo vivido pelo ator Chay Suede. Dirigido por Lui Farias, o longa mostra como o cantor se tornou um ícone do rock brasileiro, destacando suas parcerias com outros artistas.