Representação

TCU deve julgar nesta quarta (7) processo contra Sérgio Moro

O senador eleito é acusado de irregularidade no trabalho como colunista da revista Crusoé

Divulgação

A representação que aponta possível irregularidade no trabalho do senador eleito Sérgio Moro (União-PR) como colunista de uma revista logo após ter deixado o governo de Jair Bolsonaro (PL) deve ser julgado nesta quarta-feira (7) pelo plenário do Tribunal de Contas da União (TCU).

Moro saiu do Ministério da Justiça e da Segurança Pública em abril de 2020. Em junho do mesmo ano, a comissão decidiu que ele não poderia trabalhar por seis meses como advogado, mas teria autorização para lecionar e escrever artigos.

No mesmo mês, Moro afirmou ao TCU que foi autorizado pela Comissão de Ética Pública da Presidência a escrever para a revista Crusoé enquanto estivesse de “quarentena” por ter saído do primeiro escalão do governo federal.

O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado acionou, semanas depois do parecer da Comissão, o TCU e pediu uma investigação. Furtado alega que “há irregularidade quando o ex-ministro recebe recursos públicos para deixar de trabalhar (prazo de seis meses da quarentena) quando, em verdade, está trabalhando”. O processo  tem relatoria do ministro Vital do Rêgo.