Andrei Rodrigues vai comandar a Polícia Federal; saiba quem é
Anúncio foi feito por Flávio Dino, futuro ministro da Justiça e Segurança Pública
O delegado Andrei Rodrigues foi anunciado como diretor-geral da Polícia Federal nesta sexta-feira (9). O nome foi confirmado por Flávio Dino, anunciado como novo ministro da Justiça e Segurança Pública. Dino afirmou que o anúncio foi feito após conversa com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
— Levamos em conta, sobretudo, a necessidade de restauração da plena autoridade e da legalidade nas polícias. Também a experiência profissional comprovada. Inclusive na Amazônia brasileira uma vez que o delegado Andrei exerceu suas funções na Amazônia uma área estratégica para esse governo e, portanto, para segurança pública. E o delegado Andrei participou do principal nesse momento que é o diálogo com estados e municípios na medida que foi secretário extraordinário de grandes eventos — afirmou Dino durante entrevista à imprensa.
Rodrigues foi o responsável foi chefiar a segurança do presidente eleito durante a campanha. Foi nesse período que o delegado conquistou a confiança de Lula e de petistas próximos ao presidente eleito. Ele já havia chefiado a segurança da equipe de Dilma Rousseff na eleição de 2010.
Com a ameaça de segurança aos presidenciáveis em 2022 devido a polarização da disputa e as ameaças de violência, Rodrigues montou um amplo esquema de segurança.
Solicitou uma equipe robusta de policiais e usou drones, esquadrão antibombas e atiradores de elite em eventos públicos com maior exposição do então candidato.
Nenhum episódio de violência contra Lula foi registrado durante a campanha.
No posto de chefe da segurança, Passos conquistou a confiança de Lula e de integrantes do time jurídico, com quem trabalhou em sintonia. O delegado travou embates da cúpula da corporação ao solicitar aumento do efetivo em agendas do petista e se queixar da demora para receber itens de segurança, como colete à prova de balas e pasta balística.
Em paralelo, pediu instauração de diversos inquéritos pela PF com base em ameaças feitas contra Lula nas redes sociais. A postura ativa de Passos gerou uma relação de “confiança” com Lula e integrantes da campanha, conforme relataram aliados do presidente eleito. Com isso, o delegado desponta como favorito para ocupar o cargo de diretor-geral da corporação.