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Cidadãos da Coreia do Sul ficarão até 2 anos mais jovens com mudança de cálculo de idade; entenda

Coreia do Sul costuma usar três idades: a "idade internacional", a "do calendário" e a própria "idade coreana"

Pessoas em Seul, capital da Coreia do Sul, acompanham jogo da seleção do país na Copa do Mundo do Catar - Anthony Wallace/AFP

Os sul-coreanos poderão ficar até dois anos mais jovens no próximo ano em razão de uma lei aprovada pela Assembleia Nacional da Coreia do Sul que padroniza a forma de calcular a idade no país. A chamada "idade coreana" considera que a pessoa já nasce com um ano de idade e acrescenta mais um a cada dia 1º de janeiro.

Ou seja, quem nasceu em 11 de dezembro de 2022 nasceu com 1 ano de idade. Em 1º de janeiro de 2023, irá completar 2 anos.

A Coreia do Sul costuma usar três idades: a "idade internacional", a "do calendário" e a própria "idade coreana". Em alguns casos, a diferença chega a ser de até dois anos.

A "idade internacional" é a usada na maioria dos países. Quando a pessoa nasce, ela tem 0 anos e faz seu 1º ano na mesma data do nascimento. É a forma que o Brasil, por exemplo, adota.

A "idade do calendário" é uma espécie de mistura entre a idade internacional e a coreana. Nesse caso, é considerada a idade do bebê como zero no dia em que nasce e, em seguida, se adiciona um ano a cada 1º de janeiro - e não no mesmo dia em que nasceu.

O parlamento do país decretou que, a partir de junho de 2023, todos os documentos oficiais emitidos devem usar o padrão "idade internacional".

O objetivo da padronização é acabar com a confusão que se sucede por causa das diferentes formas de calcular as idades. A decisão foi tomada para "resolver a confusão social causada pelo uso misto de cálculos de idade", afirmou a Assembleia Nacional em um comunicado.