Twitter vai remover contas criadas para promover redes como Facebook e Instagram
Também não será permitido linkar conteúdos para uma série de plataformas listadas pela companhia
O Twitter anunciou que vai remover as contas “criadas exclusivamente” para promover outras plataformas de mídias sociais, além de remover os conteúdos que contenham links para outros sites listados.
A nova regra foi anunciada neste domingo e está relacionada a redes como Facebook, Instagram, Mastodon, Tribel, Nostr, Post e Truth Social, o site de direita que o ex-presidente dos EUA Donald Trump ajudou a fundar. Fica permitido, no entanto, qualquer conteúdo vindo de outra plataforma não citada.
— Reconhecemos que muitos de nossos usuários são ativos em outras plataformas de mídias sociais. No entanto, não permitiremos mais a promoção gratuita de determinadas plataformas de mídias sociais no Twitter — destacou a empresa através de seu perfil oficial na rede, acrescentando que tomaria medidas contra usuários que desrespeitassem a política “tanto no nível do tuíte quanto no nível da conta”.
A mudança, a mais recente desde que Elon Musk assumiu o comando da empresa em outubro, também significa que os usuários não poderão mais vincular suas próprias contas em outras plataformas de mídia social.
Na semana passada, o Twitter suspendeu a conta do Mastodon, depois que o site divulgou o trabalho de um jornalista que havia sido barrado na plataforma de mídia social.
As redes sociais tradicionalmente permitem links para outras plataformas sociais, com a ideia de que o compartilhamento de conteúdo pode trazer uma distribuição mais ampla das postagens e uma internet mais aberta.
A mudança de política do Twitter no domingo reflete um padrão mais amplo no qual Musk vem expurgando a plataforma de vozes dissidentes. Na semana passada, ele suspendeu as contas de meia dúzia de jornalistas conhecidos, incluindo Ryan Mac, do The New York Times, e Drew Harwell, do The Washington Post. A maioria dessas contas já foi restabelecida.
Ele também suspendeu mais de 25 contas que rastreavam os aviões de pessoas importantes, agências governamentais e bilionários, incluindo ele próprio.