Fifa 100: Pelé nomeou os maiores jogadores vivos em 2004; veja como ficou a lista
Rei aumentou o selecionado em 25 nomes e escolheu 15 brasileiros
As diversas homenagens recebidas por Pelé, morto na quinta-feira, aos 82 anos, mostram o respeito que o mundo do futebol tem pelo legado do ex-jogador. Isso já vem de longa data: há pouco mais de 18 anos, o Rei foi incumbido de uma tarefa das mais nobres pela Fifa, a de elaborar uma lista dos 100 maiores jogadores de futebol vivos naquela época.
A lista, nomeada Fifa 100, fez parte das comemorações do centenário da entidade que comanda o futebol mundial. A tarefa de Pelé era escolher 50 jogadores ou jogadoras em atividade e outros 50 aposentados. Na época, o Rei, que já estava longe dos gramados há 27 anos, achou a tarefa complicada por conta do número de aposentados e conseguiu que a entidade expandisse a lista de 100 para 125 nomes, incluindo mais 25 dos jogadores inativos.
"Foi muito difícil escolher. Às vezes, dá dor no coração ter que deixar alguém de fora. Todo mundo tem seus 100 jogadores preferidos e tentei errar o menos possível. Me disseram para escolher 50 jogadores em atividade e 50 aposentados de uma lista inicial de 300, mas não consegui, então escolhi os 50 em atividade e 75 ex-jogadores", diz o Rei, em matéria da época da BBC.
Revelada em cerimônia especial em Londres, a lista tem nomes icônicos do futebol como George Best, Diego Maradona e Franz Beckenbauer. Entre os brasileiros, Pelé incluiu 15 nomes, de companheiros de seleção como Carlos Alberto Torres a estrelas da época como Ronaldinho e Ronaldo Fenômeno. Já entre as mulheres, apenas duas figuraram na lista: as americanas Michelle Ackers e Mia Hamm.
Veja a lista completa do Fifa 100:
Argentina: Gabriel Batistuta, Hernán Crespo, Mario Kempes, Diego Maradona, Daniel Passarella, Javier Saviola, Omar Sivori, Alfredo di Stéfano, Juan Sebastian Verón e Javier Zanetti
Bélgica: Jan Ceulemans, Franky van der Elst, e Jean-Marie Pfaff
Brasil: Carlos Alberto Torres, Cafu, Roberto Carlos, Falcão, Júnior, Pelé, Rivaldo, Rivelino, Romário, Ronaldinho, Ronaldo, Djalma Santos, Nilton Santos, Sócrates e Zico.
Bulgária: Hristo Stoichkov
Camarões: Roger Milla
Chile: Pablo Figueroa e Ivan Zamorano
Colômbia: Carlos Valderrama
Croácia: Davor Suker
República Tcheca/Tchecoslováquia: Josef Masopost e Pavel Nedved
Dinamarca: Brian Laudrup, Michael Laudrup e Peter Schmeichel
Inglaterra: Gordon Banks, David Beckham, Bobby Charlton, Kevin Keegan, Gary Lineker, Michael Owen e Alan Shearer
França: Eric Cantona, Marcel Desailly, Didier Deschamps, Just Fontaine, Thierry Henry, Raymond Kopa, Jean-Pierre Papin, Robert Pires, Michel Platini, Lilian Thuram, Marius Tresor, David Trezeguet, Patrick Vieira e Zinèdine Zidane
Alemanha/Alemanha Ocidental: Michael Ballack, Franz Beckenbauer, Paul Breitner, Oliver Kahn, Jurgen Klinsmann, Sepp Maier, Lothar Matthaus, Gerd Muller, Karl-Heinz Rummenigge e Uwe Seeler
Gana: Abedi Pelé
Holanda: Marco van Basten, Dennis Bergkamp, Johan Cruyff, Edgar Davids, Ruud Gullit, Willy van de Kerkhof, Rene van de Kerkhof, Patrick Kluivert, Johan Neeskens, Ruud van Nistelrooy, Rob Rensenbrink, Frank Rijkaard e Clarence Seedorf
Hungria: Ferenc Puskás
Irlanda: Roy Keane
Itália: Roberto Baggio, Franco Baresi, Giuseppe Bergomi, Giampiero Boniperti, Gianluigi Buffon, Giacinto Facchetti, Paolo Maldini, Alessandro del Piero, Alessandro Nesta, Gianni Rivera, Paolo Rossi, Francesco Totti, Christian Vieri e Dino Zoff
Japão: Hidetoshi Nakata
Libéria: George Weah
México: Hugo Sánchez
Nigéria: Jay-Jay Okocha
Irlanda do Norte: George Best
Paraguai: Romerito
Peru: Teofilo Cubillas
Polônia: Zbigniew Boniek
Portugal: Rui Costa, Eusébio e Luis Figo
Romênia: Gheorghe Hagi
Rússia: Rinat Dassaiev
Escócia: Kenny Dalglish
Senegal: El Hadji Diouf
Espanha: Emilio Butragueño, Luis Enrique e Raul
Coreia do Sul: Hong Myung-bo
Turquia: Emre Belozoglu e Rustu Recber
Ucrânia: Andriy Shevchenko
Uruguai: Enzo Francescoli
Estados Unidos: Michelle Akers e Mia Hamm