China "se opõe firmemente ao ataque violento contra sedes do poder no Brasil"
No domingo (8), milhares de bolsonaristas romperam barreiras policiais e invadiram as sedes do três poderes em Brasília
A China "se opõe firmemente ao ataque violento" contra as sedes do poder no Brasil, invadidas no domingo (8) por apoiadores do ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro — declarou um porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores nesta segunda-feira (9).
"A China acompanha de perto e se opõe firmemente ao ataque violento contra as autoridades federais no Brasil em 8 de janeiro", disse o porta-voz Wang Wenbin, em uma entrevista coletiva.
Wenbin disse ainda que Pequim "apoia as medidas tomadas pelo governo brasileiro para acalmar a situação, restaurar a ordem social e preservar a estabilidade nacional".
No domingo, milhares de bolsonaristas romperam barreiras policiais e invadiram o Congresso, o palácio presidencial e o Supremo Tribunal Federal em Brasília, quebrando janelas, vandalizando gabinetes e destruindo obras de arte.
As autoridades brasileiras rapidamente iniciaram suas investigações, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que assumiu o cargo em 1º de janeiro, prometendo que os "golpistas" serão "punidos".
"Acreditamos que, sob a liderança do presidente Lula, o Brasil manterá a estabilidade nacional e a harmonia social", reforçou Wang, referindo-se ao país como um "parceiro estratégico" de Pequim.