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Carnaval do Recife: Concurso de Rei e Rainha com deficiência abre inscrições

A competição está em sua segunda edição e as majestades eleitas receberão premiação de R$ 5 mil

Concurso do Rei e Rainha com Deficiência do Carnaval do Recife - Camila Leão/Divulgação

O Concurso do Rei e Rainha com Deficiência do Carnaval do Recife retorna após dois anos sem acontecer por causa da pandemia. Podem se candidatar ao posto de Rei ou Rainha em 2023 pessoas com deficiência a exemplo de amputados, usuários de cadeira de rodas, usuários de muletas ou com mobilidade reduzida. Os coroados receberão premiação de R$ 5 mil. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia 20 de janeiro através do e-mail reirainhapcdrecife@gmail.com. 

De acordo com o gerente da Pessoa com Deficiência, Paulo Fernando, o concurso pretende valorizar as figuras populares do Carnaval, incluindo as pessoas com deficiência e trabalhar a conscientização e a sensibilização da sociedade em geral ."A ação pretende concretizar uma das premissas da  gestão, que é tornar o Carnaval do Recife cada vez mais inclusivo, por meio de ações que promovam o protagonismo da pessoa com deficiência", destaca Paulo Fernando. 

A escolha do Rei e da Rainha com Deficiência será realizada em uma única etapa, no dia 27 de janeiro, no Compaz Dom Hélder Câmara, às 14h.  Neste dia, haverá uma comissão julgadora, que será composta por representantes da Secretaria de  Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Política sobre Drogas e da Fundação de Cultura. Também haverá  representantes de uma Agremiação Carnavalesca do Recife e de um segmento da pessoa com deficiência. Eles vão observar a alegria, simpatia, entusiasmo, carisma, ritmo, fantasia e adereços dos concorrentes.  Os candidatos eleitos farão apresentações em eventos carnavalescos ligados ao segmento da pessoa com deficiência agendados pela Coordenação do Concurso.

A regra prevê que poderão participar do concurso, candidatos e candidatas, a partir de 15 anos de idade, sendo os menores de idade representados pelos seus responsáveis legais.Em 2020, quando ocorreu a primeira edição do concurso, foram considerados candidatos com síndrome de Down.