Trabalho

Nova diretoria do TRT-PE visita a Folha

Diretoria que toma posse no próximo dia 8 de fevereiro foi recebida pelo presidente do Grupo EQM, Eduardo de Queiroz Monteiro e diretores do jornal

A desembargadora Nise Pedroso, que será a nova presidente do órgão, entregou o convite da posse ao presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro - Arthur Mota/Folha de Pernambuco

O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE) vai contar com uma nova diretoria, que tomará posse no dia 8 de fevereiro. A desembargadora Nise Pedroso será a nova presidente do órgão, que terá ainda o desembargador Sérgio Torres como vice-presidente, o desembargador Fábio Farias como Corregedor Regional e o desembargador Eduardo Pugliesi como diretor da Escola Judicial.

A futura diretoria do TRT-PE foi recebida pelo presidente do Grupo EQM, Eduardo de Queiroz Monteiro, ontem, na Folha de Pernambuco. Na ocasião, estiveram presentes ainda a diretora administrativa da Folha, Mariana Costa; o diretor executivo da Folha, Paulo Pugliesi; o diretor operacional, José Américo Góis; a editora-chefe da Folha, Leusa Santos, e o assessor especial do Grupo EQM, Joni Ramos.

A nova diretoria do TRT-PE foi eleita para o biênio 2023/2025. Segundo a futura presidente do Tribunal, Nise Pedroso, o principal desafio será encontrar um prédio próprio para ocupar as varas.

Desafio é encontrar nova sede
“O primeiro desafio que teremos é a questão relacionada a nossas varas, que funcionavam no prédio da Imbiribeira. Tivemos que correr para instalar de forma provisória, mas começando a nova administração vamos correr para conseguir um prédio e retomar todas as varas no mesmo local”, disse a futura presidente do Tribunal, Nise Pedroso. “Queremos também quem sabe conseguir comprar o nosso prédio”, completou Nise.

Pedroso pontuou a excelência do trabalho desempenhado no Tribunal. “Somos uma justiça produtiva, temos índices altos de conciliação. O diálogo entre as partes, a pacificação é um dos nossos focos e vamos batalhar para manter isso”, destacou a desembargadora.

Nise defende o diálogo e o caminho da conciliação | Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco 

O presidente do Grupo EQM, Eduardo de Queiroz Monteiro, falou sobre a importância da proximidade do TRT das empresas, destacando o desempenho e avaliando a evolução do setor sucroenergético para uma atuação eficaz e alinhada com o tribunal.

“É importante essa proximidade com os órgãos que atuam na área do trabalho. Estamos passando por modernizações e sempre fazendo reflexões quanto a todo processo. O setor passa por evoluções, renovação dos quadros e hoje com todas as legislações tratamos muito bem de equipamentos de proteção, transporte, alojamento. É inequívoca a melhora das condições de trabalho do segmento”, pontuou. O presidente também ressaltou a importância da proximidade da Justiça. “É importante que a justiça esteja próxima das empresas, preservando a relação, mantendo ambos os lados de forma harmônica”, disse.

Atualmente, o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, é presidido pela desembargadora Maria Clara Saboya. O desembargador Eduardo Pugliesi, que vai ocupar a direção da Escola Judicial, aponta que um fator positivo para a gestão entender os lados dos trabalhadores e empresas será através de visitas presenciais. “É importante a aproximação com as empresas, conhecer a operação como um todo”, pontuou.

Reforma trabalhista requer atenção
Na avaliação do desembargador Sérgio Torres, que será o vice-presidente do Tribunal, um ponto que requer a atenção da gestão é quanto à reforma trabalhista. "A reforma trouxe insatisfação dos dois lados, dos trabalhadores que tiveram direitos suprimidos e dos empresários que achavam que teriam impacto reduzindo custos”, contou.

Sérgio terá também a responsabilidade pelo grupo de conciliação do TRT, o Grupo Etec. Já o desembargador Fábio Farias, que será o corregedor regional, afirmou que a reforma requer atenção, mas não mudou os processos que acontecem no Estado.

“A reforma não mudou muita coisa em Pernambuco. Se pegarmos o perfil de processos, a incidência de normas alteradas não aconteceu no nosso espaço. Hoje tem muita coisa na reforma que precisa ser estudada. Muito que veio já era acordado nas empresas”, declarou Farias.

O futuro corregedor aponta também que será prioridade para a gestão instalar o tribunal em uma sede definitiva. “Nossa dificuldade é colocar a primeira instância para ter um lugar. Tem todo serviço de apoio, mas já estamos articulando e buscando a solução. Cada momento histórico traz desafios novos”, pontuou.