Petrobras

Petrobras: Conselho aprova Jean Paul Prates para comandar estatal

Prates será presidente interino da companhia até a realização de uma assembleia geral de acionistas

Jean Paul Prates (PT-RN) - Reprodução / Senado Federal

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou Jean Paul Prates como novo conselheiro e presidente interino da estatal, de acordo com fontes, conforme antecipou O Globo.

Os integrantes do colegiado estão reunidos na manhã desta quinta-feira (26). Prates renunciou ao cargo de Senador (RN-PT) nesta quinta-feira.

Seguindo as regras da empresa, Prates será presidente interino da companhia até a realização de uma assembleia geral de acionistas, quando poderá ser formalmente nomeado para o cargo. A assembleia precisa ser convocada com um mês de antecedência.

Prates vai assumir a estatal no lugar do diretor executivo de Desenvolvimento da Produção, Henrique Rittershaussen. Ele também havia assumiu o comando da empresa de forma interina com a saída de Caio Mário Paes de Andrade, que foi para o governo de São Paulo.

Em nota, o coordenador-geral da Federação Única de Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, disse que a aprovação de Jean Paul Prates para a presidência da Petrobras "representa o início de uma nova era em direção ao crescimento e à retomada do papel da empresa como indutora do desenvolvimento econômico e social do país".

Como senador (RN-PT), Prates também presidiu a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras (que reúne mais de 200 deputados e 40 senadores) e teve papel de destaque, como relator, em projeto de lei que busca a criação de mecanismos para minimizar os reajustes de preços dos combustíveis. A proposta - que teve contribuições da FUP, antes de ser aprovada no Senado, com emendas, no início deste ano -, tramita na Câmara.

Atuante nas áreas de petróleo, gás natural, biocombustíveis, energia renovável e recursos naturais há mais de duas décadas, Prates se tornou senador após a renúncia de Fátima Bezerra, em 2019, de quem era suplente.

Prates, aos 54 anos, também participou do grupo de transição em energia do governo Lula.