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Peixe de youtuber japonês joga videogame e gasta 500 ienes em Nintendo

Fato foi transmitido ao vivo pela internet

O YouTuber é conhecido por ter um canal em que transmite vídeos ao vivo em que seus peixes tetra "jogam" videogames - Alexander Klein/AFP

Um peixe de um YouTuber japonês conseguiu algo inimaginável: fazer uma compra de 500 ienes na loja do videogame Nintendo usando o cartão de crédito do dono. A fato curioso foi revelado pela CNN internacional.

O YouTuber Mutekimaru é conhecido por ter um canal em que transmite vídeos ao vivo em que seus peixes tetra “jogam” videogames. Para isso, ele instalou um software de rastreamento de detecção de movimento em tanques de peixes, que permite aos peixes controlar remotamente um console Nintendo Switch.

Mas a tecnologia e o aparente domínio dos peixes sobre ela levaram a uma reviravolta inesperada no início deste mês, enquanto Mutekimaru estava transmitindo ao vivo um jogo de Pokémon. Depois de ele se afastar do computador para uma pausa, o jogo travou devido a um erro de sistema e o console voltou para a tela inicial. Os peixes continuaram nadando, como tendem a fazer, e aparentemente continuaram a controlar o jogo remotamente de seu tanque.

Em um período de sete horas, os peixes conseguiram, supostamente, mudar o nome da conta do Switch de seu dono, antes de entrar duas vezes na loja da Nintendo, onde os usuários podem comprar jogos e outros conteúdos para download.

Eles também conseguiram “verificar” os termos e condições legais, baixaram um novo avatar e até criaram uma conta do PayPal a partir do Switch – enviando um e-mail para o proprietário no processo.

Os peixes também gastaram 500 ienes usando o cartão de crédito de Mutekimaru na plataforma do jogo. Tudo estava sendo transmitido ao vivo. O incidente se tornou viral no Twitter, onde milhares de usuários japoneses compartilharam o episódio.

Mutekimaru disse que entrou em contato com a Nintendo para explicar o que aconteceu e pedir o reembolso de seus 500 ienes. A empresa se recusou a comentar o caso à CNN, citando a confidencialidade do cliente.