Brasília

Com mais de 300 agentes, Congresso tem segurança reforçada para posse de parlamentares

Foram montados bloqueios na Esplanada dos Ministérios

Palácio do Congresso Nacional - Fabio Rodrigues/Agencia Brasil

Após a invasão e depredação do Congresso Nacional nos atos golpistas de 8 janeiro, a segurança para a a posse dos novos deputados e senadores e a eleição das Mesas da Câmara e do Senado foi reforçada. A operação conta com efetivo total das polícias legislativas nesta quarta-feira. Mais de 300 agentes das duas casas estão na escala, que tem também o apoio das forças de segurança pública do Distrito Federal.

A polícia da Câmara, que possui um efetivo maior, está com mais de 200 agentes de prontidão. No Senado, são mais de 100 policiais legislativos atuando. Eles contam com o apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar do Distrito Federal, por exemplo.

Agentes ouvidos pelo Globo disseram que esse é o esquema de segurança mais restrito para um dia de eleição e posse de parlamentares. As medidas extras foram tomadas após vândalos golpistas invadirem e depredarem os prédios dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. Apenas no Congresso, o prejuízo com a quebradeira somou mais de R$ 7 milhões.

Para garantir a segurança dentro do Congresso, foram montados bloqueios na Esplanada dos Ministérios e há restrições para entrada na Câmara e Senado.

Os servidores e funcionários da Câmara concentram a entrada por dois anexos. No Senado, algumas portarias, como do subsolo, estao restritas.

A Chapelaria, entrada principal e compartilhada entre Câmara e Senado, perdeu os sofás para dar espaço a mais detectores de metal. Mesmo quem já ingressou no Congresso e já venceu as etapas de segurança precisa passar novamente pelo detector de metais, como quem vai para o Senado.

Desde o início da semana, todas as pessoas que entram na Câmara precisam passar pelo detector, mesmo aqueles que são credenciados. Apenas deputados e senadores estão dispensados dessa revista.