Câncer de pulmão é um dos que têm mais probabilidade de atingir o cérebro
O entrevistado desta sexta-feira (3) foi o cirurgião torácico, Rafael Tavares
O jornalismo brasileiro foi pego de surpresa na manhã de ontem com a notícia da morte da jornalista Glória Maria, de 73 anos. A causa da morte não foi divulgada, mas a jornalista foi diagnosticada com câncer de pulmão há quatro anos e esse tipo de câncer é um dos que mais podem se espalhar pelo corpo até atingir o cérebro. Para dar mais detalhes sobre este assunto, o âncora Jota Batista conversou com o cirurgião torácico, Rafael Tavares, no Canal Saúde desta sexta-feira (3).
Durante a entrevista o especialista explicou que esse tipo de câncer tem uma incidência alta em todo mundo. Já aqui no Brasil ele é o terceiro colocado no caso dos homens e em quarto quanto atinge mulheres.
“É uma luta constante contra essa doença, pois ela é silenciosa e quando ela tende a se manifestar o paciente está em estado muito avançado. É importante que se crie políticas públicas para que se tenha mecanismos para detectar precocemente. Isso existe, com a tomografia de baixa dose”, explicou.
Para o cirurgião torácico é importante pegar a população de risco e submeter a um rastreio, como o rastreio do câncer de mama, do colo uterino, do intestino, para que se tenha um diagnóstico precoce. O médico explicou que diferente dos outros cânceres poucas pessoas escutam falar do rastreio de câncer de pulmão.
“É importante a gente divulgar que existem mecanismos de detectar precocemente o câncer de pulmão. E ele sendo detectado precocemente o paciente é submetido a uma cirurgia e tem chance de cura. Infelizmente em torno de 15% são diagnosticados nesta fase”, enfatizou.
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