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Investidores do Catar estudam comprar o Manchester United

Proprietários do clube inglês espera ofertas na casa dos US$ 6,4 bilhões

Lusail Stadium, no Catar - Mustafa Abumunesa/AFP

Investidores do Catar entraram em contato com a família Glazer, proprietária do Manchester United, para fazer uma oferta de compra total ou parcial do clube inglês, informou a imprensa inglesa nesta quinta-feira (9).

Desde o anúncio da venda do time, no final de novembro do ano passado, o único comprador interessado até o momento é o grupo petroquímico Ineos, do bilionário Jim Ratcliffe.

Embora não haja um calendário formal de vendas, os atuais proprietários esperam receber as ofertas iniciais em meados de fevereiro.

O jornal Daily Mail foi o primeiro a especular que um "grupo de investidores do Catar" iria fazer uma oferta "nos próximos dias" que "explodiria a concorrência", mas não deu detalhes sobre a identidade destes empresários nem o valor da proposta, exceto que seria uma aquisição total do clube.

Já o The Guardian citou o interesse do Emir do Catar, o xeique Tamim bin Hamad Al Thani. No entanto, como já é proprietário do Paris Saint-Germain através do fundo Qatar Sport Investment (QSI), uma aquisição direta do Manchester United iria contra a atual regulamentação da Uefa, especialmente em relação à participação das duas equipes em competições europeias.

Na quinta-feira, a agência de notícias britânica PA reforçou que a QSI buscaria apenas uma participação minoritária, no Manchester United ou em outro clube do Campeonato Inglês, e que uma aquisição estava "fora de questão".

De acordo com a imprensa inglesa, a família Glazer, que está no comando do Manchester United desde 2005, espera ofertas próximas ou superiores a US$ 6,4 bilhões, o que seria um recorde para um time de futebol.

A Premier League há muito tempo chama atenção dos países do Golfo. Em 2008, o Manchester City foi comprado por uma empresa dos Emirados Árabes Unidos e o Newcastle pelos sauditas, há menos de dois anos.