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Saiba como o Super Bowl se tornou um produto tão atrativo; veja onde assistir ao duelo deste domingo

Quase 100 milhões de pessoas assistem ao evento só nos Estados Unidos

Essa é a primeira vez que Chiefs e Eagles se enfrentarão no Super Bowl - Divulgação/NFL

Neste domingo (12), no State Farm Stadium, na região metropolitana de Phoenix, Arizona, Kansas City Chiefs e Philadelphia Eagles farão a 57ª edição do Super Bowl, um dos eventos de maior audiência da TV norte-americana. O pontapé inicial será dado às 20h30 e, no Brasil, terá transmissão da ESPN e Rede TV, também atraindo milhares de fãs brasileiros. Mas você sabe como o Super Bowl se transformou no grandioso produto que é hoje? 

O Super Bowl surgiu em 1967, quando as duas maiores ligas de futebol americano da época se uniram. Desde então, a liga é dividida em duas conferências, a AFC e NFC. Os campeões de cada conferência se enfrentam nesta grande final.

Dimensão do evento

O Super Bowl é considerado o maior evento esportivo de apenas um dia do mundo. Nesta edição, a estimativa é que cerca de 100 milhões de pessoas fiquem conectadas durante o duelo. Mas quais são as explicações para todo esse sucesso ?

Primeiro de tudo, o futebol da bola oval é visto como a paixão nacional dos EUA, tanto quanto é o futebol para o Brasil. Segundo, o fator diferencial para as outras finais das grandes ligas americanas é de se tratar de um jogo único. Além disso, ocorre sempre em um domingo à tarde, em horário nobre. 

Rafael Brasileiro, comunicador e especialista em esportes americanos, aponta como enxerga o Super Bowl. “É feriado não oficial. Os americanos se reúnem como os brasileiros fazem num jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo”. Já Lucas David, treinador do Recife Mariners (time de futebol americano), percebe o evento também como uma celebração do esporte. “Além disso, é uma ótima oportunidade de apresentar o esporte para mais pessoas", reiterou Lucas.

Lógica do entretenimento

Segundo Ivan Martinho, professor de marketing esportivo, o esporte nos EUA nasceu junto com uma lógica de entretenimento. "A atividade desportiva lá é mais ligada à experiência de torcer do que os resultados gerados dentro dos campos ou quadras".

Dessa maneira, a NFL enxerga há anos o Super Bowl como uma locomotiva, como a principal ferramenta para captar mais fãs. E investe muito dos seus esforços nesse evento. A cidade sede é sempre escolhida com bastante antecedência, independente se o time local irá chegar na final ou não. Para Martinho, o que importa para a liga é o espetáculo e o quanto ele consegue falar de futebol americano para o mundo.

Curiosidades e números     

O Super Bowl é um espaço aberto para a movimentação de dinheiro. É durante a transmissão da partida que são vendidos os comerciais mais caros da TV mundial. 30 segundos de publicidade em rede nacional custa US$ 7 milhões (R$ 37 milhões). Já os ingressos também são bem caros. O preço médio das entradas é de US$ 10 mil (R$ 50 mil).

O evento tende a ter uma média em torno de 100 milhões de espectadores nos Estados Unidos, mais 30 a 50 milhões ao redor do mundo. Além disso, a maior audiência da história da TV americana foi a transmissão do Super Bowl de 2015.

Segundo a Associação Americana de jogos de Azar, 30 milhões de americanos pretendem apostar na partida deste domingo (12). Assim, é esperado que cerca de US$ 16 bilhões sejam movimentados.

Show do intervalo         

A NFL percebeu que se perdia muita audiência no intervalo. Até que em 1993, a liga deu a cartada que mudaria tudo. Michael Jackson, o Rei do Pop, foi a atração que alavancou os números da transmissão. Desde então, grandes nomes da música mundial disputam para estar nesse palco.

Nesta edição, Rihanna comandará o show com a participação de convidados especiais. A expectativa dos fãs é ouvir os singles que mais marcaram a carreira da cantora. Especula-se que a diva pop lance nova turnê após a partida.

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