Governo federal

Três emas da Presidência morrem; laudo preliminar indica excesso de gordura visceral

Outros animais como araras e pavões foram transferidos para o Zoológico de Brasília para receberem um "melhor atendimento", segundo a Secom

Detalhes das Emas no Jardim do Palácio da Alvorada - Marcos Corrêa/PR

Três emas da Presidência morreram no mês de janeiro. Duas delas viviam na Granja do Torto, a casa de campo oficial da presidência da República, e a outra vivia no Palácio da Alvorada, a residência oficial do presidente da República. Segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom), informações da autópsia preliminar realizada no animal que morreu no Alvorada indicam "excesso de gordura visceral".

A previsão é de que o laudo conclusivo sobre a causa da morte do animal seja liberado na segunda quinzena do mês de fevereiro.

As emas da Presidência são importantes porque, ao comerem animais peçonhentos, como cobras e escorpiões, por exemplo, contribuem para a segurança das pessoas.

Em nota, a Secom afirma que "a atual gestão tomou conhecimento da situação dos animais e adotou todas as providências para adequar as instalações físicas dos animais, bem como oferecer o acompanhamento veterinário necessário".

Perguntados sobre qual "situação" seria essa, eles não retornaram o contato. Segundo o UOL, que teve acesso a um relatório técnico da Emater-DF com exclusividade, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro as emas "foram alimentadas com restos de comida humana, estavam sem acompanhamento veterinário e, em sua maioria, em instalações inadequadas".

Parte das ações de cuidado implementadas pelo atual governo incluiu o envio de outros animais da Presidência ao Zoológico de Brasília, na semana passada, para garantir melhor atendimento. Ao todo, foram transportados quatro papagaios, três araras, um periquito, um pássaro preto e dois pavões.