Bush, Obama e Biden: relembre os encontros de Lula com presidentes dos EUA
Nesta sexta-feira, líder brasileiro se encontrará pela primeira vez, desde a posse, com o mandatário americano, em Washington
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrará pela primeira vez, desde a posse, com o mandatário dos Estados Unidos, Joe Biden, em Washington. O encontro acontecerá nesta sexta-feira e tem a missão de reestabelecer a relação com o Brasil com o governo americano. A começar pelo compromisso dos dois com a defesa da democracia na região: ambos enfrentaram um forte movimento de questionamento de suas vitórias nas urnas, e viram opositores radicais tentarem uma ruptura violenta da ordem democrática. Nos EUA, a invasão do Capitólio, em janeiro de 2021, e os ataques em Brasília, em janeiro de 2023. Relembre outros encontros de Lula com presidentes dos EUA.
2002
Em 2002, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva fez uma visita ao então presidente George W. Bush. Em reunião na Casa Branca, no dia 10 de dezembro, ficou acertada a realização de um encontro de cúpula Brasil-EUA. Lula também endossou a campanha brasileira para manutenção e abertura de novas linhas de crédito.
2003
No ano seguinte, em sua visita aos EUA, Lula se reuniu novamente com George W. Bush na Casa Branca, em 20 de junho de 2003. Na ocasião, Bush elogiou o petista e disse que a relação com o Brasil era "vital". Lula pediu generosidade ao presidente norte-americano com os países em desenvolvimento.
2007
Um novo reencontro só aconteceu quatro anos depois. No dia 31 de março, Lula chegou de helicóptero em Camp David, casa de campo da Presidência americana, e foi recepcionado por Bush. Os principais temas debatidos foram a formação de um mercado internacional de etanol e a retomada das negociações sobre o fim de subsídios e taxas sobre produtos agrícolas na Organização Mundial do Comércio.
2009
No primeiro encontro do presidente do Brasil com o recém-eleito, na época, Barack Obama, os dois anunciaram a criação de um grupo de trabalho bilateral para restabelecer o crédito internacional, aumentar a confiança no sistema financeiro e recuperar as economias afetadas pela pior crise econômica vivida pelo planeta desde a década de 1930.