Futebol

Victor Ferraz e Júlio são dúvidas do Náutico para o Clássico dos Clássicos

Dado Cavalcanti não confirmou a escalação do Timbu para pegar o Sport e rechaçou atual jejum de vitórias do Timbu perante o rival como um problema. "Esse peso não existe"

Dado Cavalcanti, técnico do Náutico - Tiago Caldas/CNC

O técnico Dado Cavalcanti não confirmou a escalação do Náutico para o Clássico dos Clássicos contra o Sport, nos Aflitos, neste sábado (11), pelo Campeonato Pernambucano. Além de não querer divulgar informações com antecedência ao adversário, outro detalhe explica a decisão. O lateral-direito Victor Ferraz e o atacante Júlio são dúvidas para o confronto.

Com um desconforto no músculo adutor da coxa direita, Victor Ferraz não jogou contra o Afogados, no Vianão, pelo Estadual. Segundo Dado, o atleta ainda será avaliado para saber se estará no jogo. 

“Não dá para confirmar a presença dele ainda. Não vou antecipar a escalação também. Vou ver quais as reações condições, se é mais válido começar (como titular) ou esperar. Ou até se ele terá condição de estar em campo. Preciso que todos estejam disponíveis para dar 100%”, apontou. Sobre Júlio, o centroavante está se recuperando de uma virose e o treinador também preferiu não cravar a presença do prata da casa. No jogo passado, o camisa 9 também ficou fora, mas por conta de suspensão automática. 

Sem eles, Diego Ferreira e Kayon podem ser os substitutos na lateral e no ataque, respectivamente.

Sem peso

O Náutico não vence o Sport no tempo normal há sete partidas – último triunfo foi em 2020, por 2x0, nos Aflitos, pela Copa do Nordeste. De lá para cá, foram três empates e quatro derrotas. Jejum que, na visão do técnico, não pesará no confronto atual. 

“Esse é um tipo de peso que não existe. O grupo de atletas foi totalmente renovado. Quantos desses estiveram em campo na última vez que Náutico e Sport se enfrentaram? Talvez um ou dois. O processo de renovação foi grande aqui dentro”, declarou.

“Enfrentaremos um adversário difícil, consistente, com uma base sólida mantida do ano passado para o de agora, principalmente na defesa e no meio. Tem vários remanescentes. Naturalmente, já inicia de algo e não começou do zero como a gente. Começa de um ponto de partida mais alto. Mas em se tratando de clássico, entendo que o favoritismo não entra em campo. O jogo será pesado e precisamos ter a cautela necessária, entendo rapidamente os pontos que precisam ser neutralizados”, declarou. 

Outro ponto que teve valor diminuído pelo treinador foi o fato de o Náutico jogar com torcida única, por decisão do Governo de Pernambuco, que proibiu presença de torcedores visitantes em clássicos para tentar reduzir os riscos de cenas de violências no entorno e dentro dos estádios. 

“Não sou expert no assunto e não entrei nessas discussões e polêmicas sobre a escolha da torcida única. Como qualquer amante do esporte, eu me acostumei a ver duas torcidas em campo. Mas a nossa torcida já seria maioria em qualquer circunstância e acho que isso mudará pouco no jogo. Espero que os Aflitos esteja lotado, com a torcida ao nosso lado, para fazermos uma grande partida”, pontuou.