Saiba como evitar lesões durante o Carnaval
O folião deve se alongar antes de cair na folia
Já pensou em se alongar antes de cair na folia? Essa pode ser uma medida para evitar lesões, principalmente nas pernas e na região das costas, devido ao esforço que brincar o Carnaval exige. Além do alongamento, utilizar sapatos confortáveis e tomar bastante água são atitudes importantes para evitar dores e lubrificar as articulações, respectivamente.
De acordo com o fisioterapeuta e professor de fisioterapia da Estácio Recife, Alexandre Castelo Branco, o folião pode reservar 30 minutos antes de sair de casa para fazer os alongamentos. Além disso, o tênis é o calçado mais ideal para aproveitar a Folia de Momo.
“O tênis seria o mais indicado para poder acomodar melhor os nossos pés, porque quem paga o preço mais alto são os pés, mesmo que o folião não vá dançar ou frevar tanto, mas vai ficar muito tempo em pé assistindo um show, então o tênis acomoda melhor os pés e também diminui o esforço sobre eles”, afirmou Alexandre.
A água sempre é muito bem-vinda para o nosso corpo. Além de outros diversos benefícios, hidratar-se corretamente ajuda a manter os músculos e ossos mais fortes e resistentes.
Dores musculares. E agora?
As dores musculares aparecem devido a um esforço contínuo. No Carnaval, por exemplo, as pessoas tendem a ficar muito tempo em pé, dançando e andando muito, o que pode gerar uma inflamação no músculo.
“A gente orienta aplicar gelo nas áreas que a pessoa estiver sentindo dor, mas nunca colocar direto na pele. Você pode quebrar o gelo em pedacinhos menores, colocar numa toalhinha e aplicar 20 minutos em cima das regiões que sente mais dor. O ideal também é chegar em casa e ter algumas horas de repouso, tomar um bom banho, descansar, esticar o corpo, para poder estar renovado para o dia seguinte”, destacou o fisioterapeuta.
Mas um alerta: se o período carnavalesco passar e as dores continuarem, o ideal é que o folião procure um atendimento médico, em especial o médico ortopedista. “O folião deve se consultar com um ortopedista para poder ver se houve uma lesão mais séria e tratar se for o caso, porém isso é muito raro”, acrescentou.