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Michelle diz que Bolsonaro não deve voltar ao Brasil agora: "Precisa descansar mais"

Ex-primeira-dama foi vista em shopping de Brasília; ela afirmou que seu salário no PL, de R$ 33 mil, "não é tanto assim" e que não tem pretensão política

Bolsonaro conversa com apoiadores nos Estados Unidos: - Reprodução/Metrópoles

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (16) que seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, não deve voltar ao Brasil por agora. O ex-mandatário está nos Estados Unidos desde o fim de dezembro do ano passado. Ele deixou o país ainda no cargo e, desde então, não confirmou data para o retorno. Michelle alegou que seu companheiro precisa descansar mais.

As declarações de Michelle foram dadas durante um passeio com a filha Laura, de 12 anos, em um shopping de Brasília. Questionada pelo jornal Correio Braziliense sobre a volta do marido ao Brasil, a ex-primeira-dama não fugiu da pergunta e contou que ele ainda pretende ficar mais tempo no exterior.

Acho que ele precisa descansar mais, continuar por lá. Estou com ele há 15 anos e nunca o vi descansar, disse Michelle.

Michelle também respondeu a respeito do salário de R$ 33 mil que vai receber como dirigente partidária encarregada de presidir o PL Mulher.

Não é tanto assim. Não é o valor líquido. E, se vou ter de viajar o país todo, preciso ter condições, respondeu.

A ex-primeira-dama também negou que tenha pretensões política ou que deseja ser a sucessora do marido em disputas eleitorais, caso Bolsonaro se torne inelegível.

Não tenho pretensão alguma. Falam muita coisa, mas nem sempre é assim. E eu já esclareci isso, disse Michelle, acrescentando que a explicação dela foi dada no Instagram.

Michelle está no Brasil desde 27 de janeiro deste ano. Antes, ela estava nos Estados Unidos com Bolsonaro. A ex-primeira-dama voltou ao Brasil sem o marido, que segue com sua estadia em Orlando (EUA), embora o visto oficial para permanência no país tenha vencido. O ex-presidente entrou com um pedido de visto de turista após o que ele usava, diplomático, ter expirado.