Saúde

Pênis: órgão masculino cresceu 24% nos últimos 30 anos, diz estudo

A pesquisa realizada com mais de 55 mil homens apontou que a média mundial do tamanho do membro aumentou

Imagem ilustrativa - Deon Black/Pexels

Uma equipe internacional de pesquisadores realizaram uma revisão sistemática com mais de 75 estudos realizados entre 1942 e 2021 com mais de 55 mil homens levados pela curiosidade de saber se a média do tamanho do pênis está mudando. E de fato está.

Segundo eles, nos últimos 30 anos o órgão aumentou 24%. A causa do crescimento ainda é desconhecida, mas segundo os cientistas, pode estar relacionado à desregulação hormonal.

O artigo, publicado na revista científica The World Journal of Men's Health, apontou ainda que a média mundial do tamanho do membro aumentou de 12,1 centímetros para 15,2.

“O aumento ocorreu em um período relativamente curto. O que significa que algo poderoso está acontecendo com nossos corpos. Devemos tentar confirmar esses achados e, se confirmados, devemos determinar a causa dessas alterações", afirma Michael Eisenberg, professor de urologia na Stanford e autor da revisão.

Embora não se saiba exatamente o motivo pelo qual o pênis está crescendo dessa forma, o médico pontua algumas hipóteses que poderiam explicar a situação, como as mudanças de estilo de vida dos homens e a exposição mais intensa a diferentes produtos químicos, como pesticidas presentes em produtos de higiene, que interagem com os sistemas hormonais.

“Esses produtos químicos, que são desreguladores endócrinos, estão tanto no nosso ambiente quanto na nossa dieta. Conforme mudamos a constituição do nosso corpo, isso também afeta nosso ambiente hormonal”, diz.

Outros estudos já identificaram outras mudanças hormonais nos corpos humanos. Como a puberdade precoce em diferentes jovens, além da diminuição na qualidade dos espermas e níveis de testosterona em homens.

“Há também taxas mais altas de defeitos congênitos masculinos, como hipospadia, em que a abertura da uretra não fica na ponta do pênis, e criptorquidia, em que os testículos não descem adequadamente”, explica Eisenberg. Ele afirma que todas essas afirmações ainda precisam ser mais estudadas.