Léo Santana chora com vídeo de crianças de Uganda dançando "Zona de perigo": "Lindo de ver"
Cantor baiano diz que se surpreende com sucesso repentino de música, a número 1 do Carnaval de 2023: "Pegou de forma despretensiosa"
O cantor Léo Santana não consegue conter as lágrimas ao assistir aos vídeos de um grupo de crianças de Uganda dançando "Zona de perigo", música que se confirmou, nesta quarta-feira (22), como o hit número 1 do carnaval de 2023. "Eu me emociono todas as vezes que vejo essa criançada dançando qualquer música, mas dessa vez eu chorei literalmente assistindo a esse vídeo", afirma o artista baiano de 34 anos.
Nesta semana, crianças de Uganda viralizaram com posts de vídeos, nas redes sociais, reproduzindo a coreografia da música. As publicações foram feitas pela página da organização Hyper Kids Africa, que reúne jovens de Kampala, capital do país africano, em situação de vulnerabilidade.
"É lindo de ver e muito contagiante a alegria de cada um deles.. Vocês concordam?", questionou Léo Santana, ao compartilhar o vídeo por meio de sua conta no Instagram.
Sucesso no carnaval
Tudo começou com um vídeo que botou todo mundo para dançar. Há um mês, a coreografia de "Zona de perigo", aquela do "vem jogando de ladinho, vem", toma conta das redes. A canção alçou o baiano Léo Santana ao posto de primeiro cantor brasileiro a fazer mais de dois milhões de streams em 24h numa música solo. É o maior hit do carnaval 2023, segundo dados da plataforma Spotify.
Composta por um sexteto de amigos (Adriel Max, Fella Brown, Pierrot Junior, Rafa Chagas ex-vocalista do Timbalada, e Yvees Santana) durante uma confraternização descontraída — ou "resenha", como dizem os artistas —, "Zona de perigo" ficou pronta em pouco menos de uma hora. Léo Santana conta que assim que recebeu a canção, não pensou duas vezes: entrou no estúdio e gravou.
— Fiquei muito feliz com o sucesso de uma música que pegou todos nós da equipe de forma despretensiosa e se tornou essa realidade tanto no Brasil como em alguns lugares do mundo. Virou essa febre na cara do carnaval — diz Léo, ao GLOBO, citando a força da dança. — É uma coreografia raiz, tipo lambaeróbica de academia. Não tem dificuldade. É simples, desliza e vai. Muita gente se identificou com a música por causa dessa facilidade da dança.