Rússia e China demonstram boas relações à espera do plano de paz chinês para Ucrânia
A China quer desempenhar um papel de mediadora no conflito na Ucrânia
Rússia e China mostraram, nesta quarta-feira (22), as boas relações entre os dois países e a vontade de aprofundar laços bilaterais enquanto aguardam um plano de paz de Pequim para o conflito na Ucrânia.
"Nossas relações estão se desenvolvendo de forma segura e dinâmica. Apesar das fortes turbulências no cenário internacional, mostramos unidade e disposição para defender os interesses de ambos de acordo com o direito internacional e o papel central das Nações Unidas", disse o chefe diplomático russo, Serguéi Lavrov, em uma reunião com seu homólogo chinês, Wang Yi.
Yi, por sua vez, prometeu "continuar seus esforços para fortalecer e aprofundar as relações russo-chinesas", de acordo com declarações traduzidas da reunião.
O diplomata russo se reunirá mais tarde com o presidente Vladimir Putin no Kremlin, segundo o porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov.
Wang Yi chegou a Moscou na terça-feira (21), após se reunir, na semana passada, com o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, durante uma conferência de segurança em Munique. O diplomata chinês apresentou "elementos-chave do plano de paz chinês" à Ucrânia, segundo Kiev.
A China quer desempenhar um papel de mediadora no conflito na Ucrânia e pretende apresentar publicamente, ainda esta semana, um plano de paz para encontrar uma "solução política" para o conflito, que completa um ano no dia 24 de fevereiro.