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Kiss: banda é processada por cabelereiro após técnico de som contrair Covid-19 e morrer em turnê

Francis Stueber estava em Illinois, nos EUA, em outubro de 2021

Banda Kiss - Alejandro Pagni/AFP

Um cabeleireiro de longa data da banda de rock Kiss, David Mathews, está processando os integrantes do grupo ao acusá-los de não terem agido adequadamente no apoio ao técnico de som Francis Stueber, que contraiu Covid-19 durante turnê da banda e acabou morrendo. Além do vocalista Gene Simmons e do guitarrista Paul Stanley, o empresário Doc McGhee também é réu no processo, de acordo com o documento obtido com exclusividade pelo portal TMZ.

Segundo Mathews, o grupo estava em Illinois, nos EUA, em outubro de 2021, quando soube que Stueber havia contraído um caso grave de Covid-19. Ele afirma que contou para Stanley que podia “ouvir medo na voz” do amigo e técnico de som. “Ele precisa ir ao hospital”, completou. O guitarrista teria respondido: "Entendi. Também tive medo quando adoeci com Covid-19."

O astro do rock, segundo os médicos, telefonou para o técnico de som e o aconselhou a ir ao hospital, acrescentando, no entanto, que a doença não era “nada que causasse muitos problemas". Horas depois, Mathews, o cabelereiro que agora está movendo uma ação contra a banda, afirma que McGhee, o empresário, disse a ele que Stueber não queria ir para o hospital.

Stanley teria ligado novamente para o técnico de som e repetido o “conselho” para que ele fosse receber o devido atendimento médico. Stueber concordou e o empresário da banda “prometeu que um representante da Live Nation o levaria ao centro médico”, conforme consta no processo.

Isso, no entanto, nunca aconteceu.