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Maranhão tem menor renda per capita do país, Distrito Federal, a maior. Veja lista completa

Ganho dos brasilienses é mais que o triplo do recebido pelos maranhenses em 2022, mostra pesquisa do IBGE

Lago Sul, em Brasília - Josué Marinho/Creative Commons

A renda per capita no país chegou a R$ 1.625 em 2022, uma alta de 18% em relação a 2021, segundo o IBGE. Ainda assim, o rendimento nacional é desigual quando se observam as diferentes regiões. Enquanto moradores do Distrito Federal acumulam R$ 2.913 mensais - a maior renda per capita do Brasil -, os residentes do Maranhão recebem R$ 814 per capita ao mês. O valor é mais que o triplo do recebido pelos maranhenses.

É o que revelam os dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE. Os números fazem parte dos rendimentos domiciliares per capita referentes a 2022, calculados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Veja a seguir o rendimento nominal mensal domiciliar per capita, por unidade da federação:

Renda per capita, por unidade da federação:
Rondônia: R$ 1.365

Acre: R$ 1.038

Amazonas: R$ 965

Roraima: R$ 1.242

Pará: R$ 1.061

Amapá: R$ 1.177

Tocantins: R$ 1.379

Maranhão: R$ 814

Piauí: R$ 1.110

Ceará: R$ 1.050

Rio Grande do Norte: R$ 1.267

Paraíba: R$ 1.096

Pernambuco: R$ 1.010

Alagoas: R$ 935

Sergipe: R$ 1.187

Bahia: R$ 1.010

Minas Gerais: R$ 1.529

Espírito Santo: R$ 1.723

Rio de Janeiro: R$ 1.971

São Paulo: R$ 2.148

Paraná: R$ 1.846

Santa Catarina: R$ 2.018

Rio Grande do Sul: R$ 2.087

Mato Grosso do Sul: R$ 1.839

Mato Grosso: R$ 1.674

Goiás: R$ 1.619

Distrito Federal: R$ 2.913

Segundo o IBGE, o rendimento domiciliar per capita é calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (nominais, sem descontar a inflação) e o total dos moradores. Nesse cálculo, são considerados tanto os rendimentos de trabalho como de outras fontes.Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.