Futebol

Ranielle lamenta saída de Tharlles e valoriza disputa da Copa do Brasil

Santa Cruz enfrentará o Democrata-GV, na próxima terça (28), em Minas Gerais, e pode embolsar R$ 900 mil em caso de classificação à próxima fase

Ranielle Ribeiro, treinador do Santa Cruz - Reprodução

Por meio de uma rede social, o lateral-direito Tharlles anunciou que estava deixando o Santa Cruz. Na saída, o atleta agradeceu a oportunidade dada pelo Tricolor, horas antes do confronto da equipe contra o Retrô, na Arena de Pernambuco, pelo Campeonato Pernambucano. Decisão que fez o técnico Ranielle Ribeiro questionar até mesmo o próprio suporte no trabalho do jogador no Arruda.

"Quem trouxe Tharlles para cá fui eu e me sinto muito culpado porque não consegui fazer com que ele rendesse aquilo que deveria.
Tenho total consciência de que fiz meu trabalho, dei oportunidades, mas infelizmente não houve a evolução esperada. Fico triste comigo e pelo atleta, mas a vida do futebol é muito dura. Tem essas situações de saídas e chegadas. Tenho essa parcela negativa, mas entendo também que ele precisa aproveitar melhor as oportunidades”, afirmou o treinador.

Tharlles disputou apenas oito jogos pelo Santa, sendo quatro como titular. Na saída, o atleta disse que o momento era de “superar as adversidades”. “Obrigado, Santa Cruz, pela oportunidade de ter vestido essa camisa. Agradeço sempre o carinho que todos tiveram por mim desde a minha chegada aqui. Hoje sigo minha caminhada e estarei sempre na torcida. Momento de superar as adversidades e iluminar os caminhos”, escreveu o jogador nas redes sociais.



Foco na Copa do Brasil

O próximo compromisso do Santa Cruz é contra o Democrata-GV, terça (28), às 19h30, no Mamudão. Jogo que Ranielle prega como fundamental na temporada, principalmente pelo aspecto financeiro. Em caso de classificação, o Tricolor reembolsará R$ 900 mil. Um empate já garante vaga na etapa seguinte. 

"Esse jogo dá o suporte que a diretoria precisa, traz repercussão e valorização profissional. Temos sempre um jogo decisivo. Nunca tivemos uma partida para respirar, ter tranquilidade. A pressão de vestir essa camisa é grande, mas é boa. Se você é pressionado, é porque é privilegiado. Nossos atletas são sabedores que aqui nós precisamos nos pagar, dando o suporte que a diretoria precisa na conquista financeira. Essa competição nos dá essa condição", frisou.