Vacina bivalente da Covid-19: veja as datas para cada grupo receber a nova dose de reforço
Estimativa do Ministério da Saúde divide população considerada prioritária em fases que vão até abril
O Brasil dá início nesta segunda-feira (27) a uma nova etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19 com as doses atualizadas dos imunizantes, chamadas de bivalentes. Elas contam com uma parte da variante Ômicron em sua formulação, de modo a ampliar a proteção contra o vírus.
A vacina, desenvolvida pela Pfizer, foi orientada pelo Ministério da Saúde somente a determinados grupos considerados prioritários por terem risco elevado de doença grave quando são infectados pelo novo coronavírus. Essa população, que engloba um total de 54,2 milhões de brasileiros, foi dividida em cinco fases.
Na primeira, que começa hoje, estão elegíveis idosos a partir de 70 anos; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos (abrigados e os trabalhadores dessas instituições); imunossuprimidos a partir de 12 anos e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
A pasta chegou a divulgar neste fim de semana um informe técnico com previsão de datas para as demais etapas. Mas, como estados e cidades podem implementar seus próprios calendários, é importante checar os dias exatos e os grupos divulgados pelas secretarias estaduais e municipais.
Veja a estimativa do ministério:
Fase 1 (27/02): Pessoas acima de 70 anos; pacientes imunocomprometidos a partir de 12 anos; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
Fase 2 (06/03): Pessoas de 60 a 69 anos;
Fase 3 (20/03): Gestantes e puérperas;
Fase 4 (17/04): Trabalhadores da saúde;
Fase 5 (17/04): Pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, pessoas privadas de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.
A dose bivalente pode tanto substituir a terceira ou a quarta dose daqueles que estão atrasados, como ser uma quinta para quem está com o esquema anterior em dia. O intervalo para a aplicação é de quatro meses após a última. São necessárias ao menos duas doses da vacina original para receber a bivalente. O novo imunizante não será ofertado, ao menos por ora, para a população geral.