De Caetano a Molon: saiba quem já apoiou Marcelo Bretas nos últimos anos
O juiz foi homenageado em um ato em 2017 que contou com a presença de cantores e artistas
O juiz Marcelo Bretas, afastado do cargo nesta terça-feira (1º), após decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), já contou com o apoio de diversas personalidades durante os anos que esteve à frente da 7ª Vara Federal, responsável pelos casos da Lava-Jato no Rio de Janeiro.
Entre os artistas que já se posicionaram publicamente a favor do magistrado estão Caetano Veloso, Jorge Vercillo, Thiago Lacerda, Christiane Torloni e Marcelo Serrado. O juiz também já recebeu o apoio de políticos, como o senador Randolfe Rodrigues (Rede) e o ex-deputado federal do PSB Alessandro Molon.
Parte do grupo, inclusive, participou de um ato de apoio a Bretas em 2017. À época, o magistrado foi ironizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, após decretar pela segunda vez a prisão do empresário Jacob Barata Filho, que havia sido solto por decisão de Mendes.
O ministro do STF classificou o ato de Bretas como “atípico”. “Em geral, o rabo não abana o cachorro, é o cachorro que abana o rabo”, disse Gilmar.
A reação às falas de Gilmar juntou Juízes, procuradores, artistas, servidores da Justiça e integrantes do Movimento Vem Pra Rua, que defendeu o impeachment da então presidente Dilma Rousseff.
No ato, estavam presentes Caetano Veloso, Paula Lavigne, Lucinha Lins, Christiane Torloni, Marcelo Serrado, Paula Burlamaqui, Thiago Lacerda, entre outros. De políticos, além de Randolfe e Molon, também foram os ex-deputados Marcelo Freixo e Eliomar Coelho.
Chamou a atenção um detalhe sem relação com os debates jurídicos: o uso errado da vírgula, separando sujeito do verbo na frase "O Rio, está com você" (sic).
Os artistas tiraram fotos também com uma segunda faixa, com os dizeres "Bretas, tamo junto". Bretas estava presente, mas não discursou. Outras faixas levadas pelo movimento Vem Pra Rua com os dizeres “Precisamos de mais Moros e Bretas e menos Toffolis e Gilmars (sic)”, em referência também ao então juiz da Lava-Jato de Curtiba e atual senador Sergio Moro.