Auxílio

Bolsa Família: ministro estima 20 milhões de lares e diz que beneficiários unipessoais serão exceção

Fila de acesso ao programa será controlada e a meta é chegar ao final do ano com um número residual, afirma Wellington Dias

Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social - Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, estima que, após a reformulação do Bolsa Família, cerca de 20 milhões de lares receberão o benefício por mês, já que houve elevação da linha de pobreza, que subiu de R$ 210 para R$ 218. Além disso, os pagamentos feitos a uma única pessoa voltarão a ser exceção.

Todos os cálculos que a gente trabalha, (a estimativa) tende a ficar dentro de um patamar igual ou abaixo de 20 milhões de famílias. E temos assim, agora também um olhar especial para voltar a regra do unipessoal como era declarou o ministro, após o relançamento do programa.

O ministro explica que o pagamento para uma única pessoa só vai se aplicar em alguns casos. Ele citou como exemplo uma família de três pessoas em que duas morreram. Como era um caso de família que recebia o benefício, por se enquadrar nas regras, essa única pessoa vai continuar recebendo o Bolsa:

O unipessoal era a exceção e não a regra como estava sendo feito.

Ele ainda disse que a fila de acesso ao programa será controlada e a meta é chegar ao final do ano com um número residual. Dias explicou que quando o governo assumiu, havia cerca de 3,5 milhões de pessoas que estavam no CadÚnico e poderiam receber o benefício.

Com a inclusão de 700 mil famílias em março, ele estima que ainda restarão 900 mil famílias aguardando, mas que ainda é preciso revisar o cumprimento de todos os requisitos. Ele atribui esse resultado à revisão do CadÚnico e a busca ativa, retomada nos municípios.