Lego consolida liderança mundial no setor de brinquedos em 2022
As vendas cresceram em 12% em 2022, com resultados evidentes na América e Europa Ocidental
A empresa dinamarquesa Lego anunciou nesta terça-feira (07) ter consolidado o primeiro lugar no setor mundial de brinquedos em 2022, com resultado recorde.
No conjunto do ano, os resultados superaram os recordes de 2021.
De acordo com o relatório anual divulgado nesta terça-feira, o lucro líquido cresceu para 13,8 bilhões de coroas (1,85 bilhão de euros e US$1,98 bilhão), enquanto a faturação disparou 17%, indo para 64,6 bilhões de coroas.
Os resultados da empresa, que adotou a saída do mercado russo, não enfraqueceram após as boas vendas durante os anos de pandemia, graças ao sucesso de suas franquias (Star Wars, Harry Potter) e de produtos originais (Lego Friends, Lego Technic).
As vendas cresceram em 12% em 2022, com resultados evidentes na América e Europa Ocidental, disse o grupo.
A holding da família Kirkbi possui 75% da companhia e os outros 25% pertence à Lego Foundation.
Dos seus 770 produtos, o maior número já colocado à venda, quase metade são novos.
"Temos uma forte linha de produtos que atrai construtores de todas as idades, com um amplo leque de paixões e habilidades", disse o CEO da Lego, Nils Christiansen, durante uma apresentação.
Após o fim das restrições sanitárias, a Lego - cujo nome é uma contração da palavra dinamarquesa para "brincar bem" ("Leg godt") - continua sua estratégia para abertura de novas lojas.
O grupo possui 904 lojas mundialmente, as quais 155 foram abertas durante o último ano.
Também reforça a presença digital. A Lego obteve 395 milhões de visitas no LEGO.com em 2022, 38% a mais do que em 2021.
A companhia realiza atualmente importantes investimentos para que suas peças sejam mais sustentáveis e para eliminar gradualmente as embalagens plásticas.
Eles produzem seus famosos brinquedos o mais próximo possível dos consumidores.
Fornecendo emprego para 27.300 pessoas, a Lego acaba de inaugurar uma fábrica de carbono neutro no Vietnã. A construção se soma às fabricas da Hungria, República Tcheca, México, China, Dinamarca e outra em construção nos Estados Unidos.