Governo estuda elevar reajuste de servidores para 9% e aumento em auxílio-creche
A equipe técnica ainda está fazendo as contas e não há proposta fechada, mas a reunião com os servidores já está marcada para a sexta-feira (10)
O governo estuda elevar a proposta de reajuste dos servidores para 9% e avalia se há espaço para conceder mais aumentos em benefícios, como o auxílio-creche. A equipe técnica ainda está fazendo as contas e não há proposta fechada, mas a reunião com os servidores já está marcada para a sexta-feira.
A primeira proposta do governo aos servidores previa um reajuste salarial linear de 7,8% para todos os servidores do Executivo, que valeria a partir de 1º de março, e um aumento de R$ 200 no vale-alimentação, que subiria de R$ 458 para R$ 658.
O sindicatos que representam os servidores rechaçaram a oferta e ofereceram contra-proposta subindo para 13,5% o reajuste salarial e pediram esforço do governo para equiparação dos benefícios com os demais poderes até 2026;
O governo tem disponível R$ 11,2 bilhões para a correção salarial dos servidores-- esse é o montante incluído no Orçamento deste ano após a aprovação da “PEC da Transição”. Interlocutores do Ministério da Gestão, responsável pelas negociações, dizem que os técnicos já verificaram que é possível ampliar o reajuste oferecido pelo governo para 9%, o que ficaria acomodado nessa margem, mas ainda analisa a possibilidade de reajustes em outros benefícios, especificamente o auxílio-creche, uma demanda dos servidores.
O governo Bolsonaro não concedeu nenhum reajuste aos servidores. As carreiras da base do funcionalismo federal estão com os salários congelados desde 2017. Já as carreiras de Estado tiveram o último reajuste em 2019 – mas que fazia parte de um acordo escalonado, fechado antes de Bolsonaro assumir o poder.