Acusação

OMS rescinde contrato de diretor regional acusado de racismo

Japonês Takeshi Kasai é acusado de práticas abusivas

Em 2021 trabalhadores da OMS assinaram uma denúncia interna afirmando que Kasai "exercia a liderança de maneira autoritária e racista - Reprodução/Site da OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) rescindiu o contrato do diretor regional para o Pacífico Ocidental, o japonês Takeshi Kasai, acusado de racismo e de outras práticas abusivas, informou fonte diplomática em Genebra.

A decisão de dispensar Kasai ocorre após uma reunião de dois dias da organização com sede em Genebra e confirma uma recomendação da antena regional para o Pacífico Ocidental.

Em outubro de 2021, dezenas de trabalhadores da OMS assinaram uma denúncia interna afirmando que Kasai "exercia a liderança de maneira autoritária e racista".

O médico iniciou suas funções em 2019 à frente de uma região que reúne 1.900 pessoas em 37 países e tem sede em Manila, nas Filipinas.

Os funcionários também acusaram Kazai de compartilhar com frequência informações privilegiadas com o Ministério das Relações Exteriores do Japão, de se recusar a criticar a China e de desperdiçar o dinheiro dos doadores.

Essas graves acusações foram reveladas no final de 2022 pela agência de notícias The Associated Press.