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Enderson exalta vitória do Sport com um a menos, mas não poupa críticas à arbitragem

Treinador ficou na bronca com o gol marcado pelos visitantes, que originou sua expulsão da partida

Enderson Moreira, técnico do Sport - Rafael Bandeira/ Sport Club do Recife

Se possível, a vitória sobre o Sergipe, na noite desta quarta-feira (8), pela Copa do Nordeste, serviu para elevar ainda mais a moral do Sport na temporada. Mesmo jogando com um a menos durante grande parte do duelo, o Leão soube dominar o adversário para sair vencedor da Ilha do Retiro, garantindo não só a liderança do Grupo A, com 15 pontos, como o primeiro lugar geral momentâneo da competição. 

Após o confronto, o técnico Enderson Moreira fez questão de exaltar a maturidade que seus comandados tiveram durante a partida. 

“Depois que ficamos com um a menos, mudamos a estratégia. Não era o que estávamos acostumados, mas era o que poderíamos fazer. Até pela sequência de jogos pesada também. Tivemos que baixar as linhas, sem deixar o Sergipe jogar muito por dentro. Fizemos eles jogar por fora do nosso bloco, para ter tranquilidade e evitar que eles tivessem chances de gols”, pontuou. 

“Criamos duas ou três chances para fazer o gol, e na bola parada conseguimos os três pontos que nos dão a classificação, além da primeira classificação geral momentânea, que é importante lá na frente. Isso não significa que jogando em casa vamos conseguir os resultados, mas jogar com nosso torcedor é sempre muito importante”, reforçou o treinador. 

Mesmo com o resultado positivo, Enderson não perdeu a oportunidade de criticar a arbitragem da partida. Principalmente em relação ao gol do Gipão. O técnico alega que o adversário levou vantagem ao bater o lateral no local incorreto. Além disso, reclama que haviam duas bolas no gramado no momento que a jogada é iniciada. Tanta reclamação fez o comandante rubro-negro ser expulso de campo.

“Ele deixou de dar um pênalti claro no Jorginho. No lance que fui expulso, eu acho engraçado. A arbitragem fica brigando o tempo todo para o jogador não bater um lateral na frente. Aí quando se tem a vantagem, ele não manda voltar o lance. O cara que fez o gol estava com uma bola na mão. O problema é que a gente não tem onde recorrer. A expulsão (do Sabino) foi justa, mas o lance específico do gol deles, teve duas grandes irregularidades. Tem que justificar minha expulsão”, esbravejou.