Empresa aérea

Com primeiro lucro em cinco anos, TAP planeja novos voos entre Brasil e Portugal

Companhia planeja aumentar frequência a partir de São Paulo, Salvador, Belém, Brasília e Belo Horizonte

Avião da portuguesa TAP - Divulgação

Após cinco anos de resultados negativos, a companhia aérea portuguesa TAP planeja novos voos entre Brasil e o país europeu. Atualmente a empresa voa a partir de 11 cidades do país como Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belém.

O total de voos semanais com destino a Lisboa e Porto passou de 37 para 43, somando 80 voos por semana, o que representa 93% do total em relação ao período pré-pandemia.

A empresa vai ampliar a frequência com seis novos voos entre Brasil e Lisboa nos próximos meses. Assim, São Paulo terá 20 voos por semana, dois a mais que o atual. Além disso, vão ganhar mais um trecho semanal as cidades de Salvador (que passa a ter seis voos), Belém (para 4), Brasília (chega 6) e Belo Horizonte (que passa a ser diário). O Rio conta com 10 voos.

Nos planos, estão ainda a abertura de novo voo entre São Paulo e Porto - que passa a ter três trechos. No Rio já são são dois voos por semana.

- Esse aumento de rotas e ótimo pois há demanda suficiente. Esse é o caminho para continuar a aumentar e a investir até como destino final o Porto, além de Lisboa - disse Carlos Antunes, diretor-geral da TAP para América Latina.

O lucro da empresa no ano passado chegou a 65,6 milhões de euros, contra o prejuízo de 1,600 bilhão de euros no ano anterior. O número de passageiros transportados subiu de 136%, de 5,8 milhões para 13,8 milhões nos dois últimos anos. A taxa de ocupação ficou em 80%, similar ao ano de 2019.

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Em comunicado, Christine Ourmières-Widener, CEO da TAP, destacou que “durante o quarto trimestre de 2022 a empresa foi capaz de gerar as receitas trimestrais mais elevadas da sua história e uma rentabilidade recorde, apesar dos contínuos desafios operacionais”.

O ano de 2022 foi o primeiro ano da reestruturação da empresa que, que previa lucro apenas em 2025 e envolve ainda a privatização da companhia, que hoje pertence ao governo português. Em 2022, as receitas atingiram 3,485 bilhões de euros, 151% acima do ano anterior.