Paulo Zulu: 8 fatores de risco do câncer de bexiga, doença diagnosticada pela 2ª vez no ator
Artista publicou em suas redes sociais que devido a um exame de prevenção conseguiu detectar o tumor em tempo hábil, fazer a cirurgia e se recuperar bem
O ator Paulo Zulu afirmou por meio de suas redes sociais que passou por uma nova cirurgia para a retirada de um sistema canceroso pequeno na bexiga. Ele já havia passado por um procedimento semelhante há dois ano para a remoção de outro tumor no mesmo órgão. Segundo ele, os exames de prevenção que fez foram essenciais para detectar em tempo hábil.
"Não afeta nada a minha vida, porque eu sou super saudável, então, a recuperação é boa. Mas graças a eu ter feito essa revisão, através da prevenção, consegui detectar em tempo hábil de poder operar e ficar bem" afirmou.
Entre os principais fatores de risco da doença, o tabagismo é o principal deles. Fumantes têm 3 vezes mais chances de ter câncer de bexiga do que aqueles que não fumam. A genética e herança familiar, além do uso de determinados medicamentos (pioglitazona, fármaco indicado para diabéticos, por exemplo), fitoterápicos, arsênio, baixa ingestão de líquidos e irritações, como cálculos na bexiga ou infecções do órgão crônicas. Quem tem histórico de tumor na região também corre um risco maior de desenvolver o câncer.
Incidência
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 10.640 novos casos de câncer de bexiga (7.590 em homens e 3.050 em mulheres). O câncer de bexiga ocorre principalmente em pessoas mais velhas, cerca de 90% dos pacientes com esse tipo de câncer têm idade superior a 55 anos, sendo a média no momento do diagnóstico de 73 anos. De forma geral, a chance dos homens terem câncer de bexiga é de cerca de 1 em 27, enquanto para as mulheres é de cerca de 1 em 89.
Sinais e sintomas
O que tem de ser observado de primeiro é a urina quando o assunto é câncer de bexiga. Sendo o sangue o primeiro sintoma. Não existe uma quantidade de sangue suficiente para alterar a cor da urina, e também pode estar presente em um dia, mas ausente no outro. No caso do diagnóstico positivo, nos estágios iniciais, causam pouco sangramento, e pouca ou nenhuma dor.
A cor da urina pode ser um pouco mais alaranjada, ou um amarelo mais escuro. Pequenas quantidades de sangue podem ser encontradas no exame de urina realizado por outros sintomas ou como parte de um exame médico de rotina.
Outros sintomas relacionados com a urina que pode ser um sinal de alerta são pequenas mudanças nos hábitos, como por exemplo, urinar com frequência maior que o habitual, sensação de dor ou queimação, urgência em urinar mesmo quando a bexiga não está cheia e um fluxo urinário mais fraco que o normal.
Esses sintomas também podem ser causados por uma doença benigna, como infecções, tumores benignos, cálculos na bexiga, bexiga hiperativa ou por aumento de tamanho da próstata, por isso, é importante procurar um médico nos primeiros sintomas, para que a causa seja diagnosticada e tratada, se necessário.
Em casos mais graves, os sintomas podem avançar e provocar outros tipos de manifestações, além dos iniciais já citados, como por exemplo, o fechamento do canal urinário em consequentemente a impossibilidade de a pessoa urinar, dores lombares, perda de apetite, fraqueza, inchaço nos pés e pernas, dor óssea, perda de peso, e até mesmo a diminuição do funcionamento dos rins.