Alex Ferguson e Arsène Wenger entram no 'Hall da Fama' da Premier League

Os dois emblemáticos técnicos, que tiveram longas etapas nos comandos de Red Devils e Gunners

O escocês Alex Ferguson e o francês Arsène Wenger são os primeiros treinadores a entrarem no 'Hall da Fama' da Premier League por suas conquistas à frente de Manchester United e Arsenal, respectivamente, anunciou nesta quarta-feira (29) a liga inglesa.

Os dois emblemáticos técnicos, que tiveram longas etapas nos comandos de 'Red Devils' e 'Gunners', mantiveram uma grande rivalidade com seus clubes, mas sem perder um grande respeito mútuo.

Alex Ferguson chegou ao United na temporada 1992/1993 e se manteve à frente da equipe por 26 anos. Antes dele, o clube não era campeão desde 1967.

'Sir' Ferguson se aposentou em 2013 com o maior número de títulos (13) da história da Premier League.

"Um reconhecimento assim é uma honra", declarou o escocês, de 81 anos. "Mas não se trata de mim como pessoa. É também a recompensa pelo trabalho realizado no Manchester United, do laço criado ao longo destes anos. Estou orgulhoso pelo clube, os treinadores e meus jogadores", afirmou.

Seis de seus ex-jogadores já estão no 'Hall da Fama': David Beckham, Eric Cantona, Roy Keane, Wayne Rooney, Peter Schmeichel e Paul Scholes.

Arsène Wenger chegou ao Arsenal em 1996 como um dos primeiros estrangeiros a trabalhar na Inglaterra. Ficou no clube até 2018, depois de deixar uma marca pessoal muito singular e revolucionar o jogo, integrando ciência em um enfoque mais profissional.

O francês, de 73 anos e atualmente diretor de futebol da Fifa, tem um estilo ofensivo e ajudou a consagrar vários grandes nomes, como seus compatriotas Thierry Henry e Patrick Vieira, ambos já presentes no 'Hall da Fama'.

Na temporada 1997/1998, sua primeira completa no comando do Arsenal, Wenger conquistou seu primeiro título inglês. Em 2003/2004, os 'Gunners' foram campeões invictos da Premier League.

"Compartilhar tudo isso com 'Sir' Alex é uma grande honra para mim", afirmou. "Somos como dois boxeadores. Lutamos e caminhamos juntos. No final, há o respeito. Será um motivo para os reencontrarmos, bebermos um bom vinho e conversarmos sobre nossas velhas batalhas", acrescentou.