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Brasil cria 241 mil vagas com carteira em fevereiro, e salário de admissão sobe

Ganho médio de novos empregados teve aumento real de R$ 17,63 no mês

Carteira de trabalho - Tony Winston/Agência Brasília

No segundo mês do governo Lula, a economia brasileira gerou 241,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, uma queda de 111,5 mil em relação a fevereiro de 2022, quando foram registrados 353,2 contratos. Os dados do Ministério do Trabalho foram divulgados nesta quarta-feira.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de fevereiro deste ano registrou 1,94 milhões de contratados e 1,70 milhões de demitidos, gerando o saldo líquido de 241,7 mil admissões. No consolidado do ano passado, foram 22,6 milhões de contratações e 20,6 milhões de demissões.

A quantidade total (acumulada) de vínculos ativos com carteira assinada, em fevereiro, totalizou 42,7 milhões. Uma alta em relação aos 40,9 milhões acumulados em fevereiro de 2022.

Foi também divulgado nesta quarta-feira o salário médio de admissão de novos empregados. Em fevereiro de 2023 ficou em R$ 1.978,12. Um aumento de R$ 17,63 em relação ao mês de fevereiro do ano passado de R$ 1.960,49. Os valores são reais, com desconto da inflação.

No mês passado, quatro dos cinco grupos da economia registraram saldos positivos. Seguindo a tendência da série histórica, o melhor resultado foi para o setor de serviços, com adição de 164,2 mil postos. O grupo de construção teve alta de 22,2 mil, seguido por indústria com elevação de 40,3 mil trabalhadores. Por fim, agropecuária teve saldo positivo de 16,2 mil postos, e o comércio registrou queda de 1,3 mil postos.