Salário mínimo: centrais sindicais se reúnem com governo para pedir reposição e nova política
Governo ainda não bateu o martelo e ajuste real previsto é de R$ 1.320
As centrais sindicais estão reunidas com os integrantes do governo Lula para apresentar uma proposta de reposição do salário mínimo que inclui ajuste anual de 2,4% ao ano, acrescido das perdas pela inflação e do crescimento do PIB de dois anos atrás.
A justificativa é recuperar as perdas acumuladas depois de 2019, quando o governo Bolsonaro passou a considerar apenas o reajuste pela inflação. A política de valorização do mínimo - bandeira dos governos do PT - tinha o PIB como principal indexador.
Para tratar do tema, nesta segunda-feira ocorre o primeiro encontro do Grupo de Trabalho entre governo e representantes da Força Sindical, CUT, UGT, CTB, CSB e Noca Central. A proposta está dividida em dois cenários:
Proposta para os próximos 3 anos: INPC + PIB de 2 anos atrás + 2,40% ao ano (referente a recuperação da perda da não aplicação da política de 2019 a 2022)
Proposta de longo prazo: INPC + PIB de 2 anos (com a definição de um piso mínimo para ajuste)