Futebol

Presidente do Retrô parabeniza sertanejos e cita força de "intermediários" no Estadual

Petrolina e Salgueiro avançaram para as semifinais após eliminarem Santa Cruz e Náutico, respectivamente, nas quartas de final do Pernambucano

Laércio Guerra, presidente do Retrô - Divulgação

Apenas pela quinta vez na história, o Campeonato Pernambucano só tem um clube do Trio de Ferro da Capital entre os quatro melhores na colocação final. A ocasião mais recente tinha acontecido em 1930. Algo extremamente raro, alcançado por conta das classificações de Petrolina e Salgueiro para as semifinais, eliminando Santa Cruz e Náutico, respectivamente, nas quartas. Feito elogiado pelo presidente do Retrô, Laércio Guerra.

"Existe um componente importante nessa história: a vinda do Retrô à primeira divisão estadual. A gente conseguiu unir os clubes intermediários e fazer força para questionar coisas que não eram discutidas antes porque os maiores (Sport, Santa Cruz e Náutico) tinham mais poder nos congressos técnicos. Criamos um grupo chamado G7, que participa de reuniões em prol de desenvolver as equipes intermediárias e menores. Ficamos felizes com essas conquistas", afirmou.

Por ter terminado em segundo lugar na primeira fase, o Retrô já avançou diretamente para as semifinais, enfrentando o Salgueiro, sábado (8), na Arena de Pernambuco. O mandatário da Fênix analisou as principais semelhanças e diferenças dos dois clubes antes do embate que vale vaga na decisão.

“Tanto eu como o presidente do Salgueiro (José Guilherme) somos francos com os jogadores, cada um dentro do seus limites. Eles não têm um orçamento grande, mas cumprem com as obrigações, assim como nós. A maior diferença é que temos uma estrutura que dá chance de se preparar melhor em comparação com eles e qualquer clube de Pernambuco, até mesmo o Sport, porque temos alguns equipamentos  que nos colocam em um patamar acima. Mas, em jogo decisivo, essas coisas não pesam tanto”, apontou, descartando favoritismo da Fênix na semifinal.

“Se fosse campeonato de pontos corridos, teríamos uma vantagem. A primeira fase é um exemplo. O Sport ficou em primeiro e a gente em segundo. Mas quando tem mata-mata, é 50% para cada lado. Não vejo a gente como favorito, assim como também não veria o Sport caso passasse na final e encontrasse a gente”, completou.