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Lula afirma que vai exigir comprovante de vacinação de quem trabalha no Palácio do Planalto

"Nesse Palácio não trabalhará ninguém que não tenha cartão de vacina", afirmou Lula em reunião ministerial

Vacinação bivalente - Tânia Rêgo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (10) que não deixará ninguém trabalhar no Palácio do Planalto sem comprovante de vacinação. Lula disse que quer conversar com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a respeito e que a regra também valerá para pessoas que vão até o palácio para audiências.

Ainda temos muita gente que não gosta de democracia impregnada aqui. Aliás, Nísia, depois quero conversar com você porque vou tomar uma decisão porque nesse Palácio não trabalhará ninguém que não tenha cartão de vacina. Isso vale inclusive para as audiências que eu vou dar. Exigir cartão de vacina a apreenderem, se não se respeitar, a respeitar os outros, disse Lula na abertura de reunião ministerial para marcar os 100 primeiros dias do governo.

A fala foi feita na abertura de reunião ministerial para marcar os 100 primeiros dias do governo, quando o presidente citou que a "a pessoa tem direito de ficar doente", mas "não tem direito de transmitir a doença":

A pessoa pode até querer ter o direito de ficar doente, mas ele não tem o direito de transmitir a doença para outra pessoa. E é por isso que a gente tem que ser duro e eu vou tomar a decisão de exigir, falando na frente da minha ministra da Saúde, que aqui nesse palácio só vai trabalhar e só vai entrar quem tiver cartão de vacina.

Um dia antes de embarcar para China, Lula citou que terá de fazer testes para entrar na China e encontrar o presidente chinês Xi Jinping e afirmou que o país está correto ao fazer a exigência. Lula embarca nesta terça-feira à China, onde terá agendas em Xangai e Pequim.

Uma portaria de novembro de 2021 determinou que os servidores públicos que trabalham no Palácio do Planalto e integram grupo de risco da doença, devem se vacinar contra o coronavírus. A decisão, à época, valia para funcionários da presidência mas não para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).