Lula é eleito uma das 100 pessoas mais influentes de 2023 pela revista Time
Brasileiro aparece em lista ao lado de nomes como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista americana 'Time'. Na publicação divulgada nesta quinta-feira (13), o petista foi relacionado na categoria de "líderes", ao lado de nomes como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, o chefe do Executivo da Colômbia, Gustavo Petro, e a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska.
O texto que explica a escolha de Lula é assinado pelo ex-vice presidente dos EUA, Al Gore. Nele, o político afirma que, "depois de anos de destruição de degradação ambientais endossada pelo estado, a população brasileira escolheu um novo caminho, elegendo um campeão climático".
Al Gore também afirmou que Lula renovou os compromissos do Brasil com a democracia, a justiça e com políticas econômicas igualitárias, mas que não há área onde ele pretende impactar mais do que nas crises do clima e da biodiversidade.
"A liderança do presidente Lula será fundamental nesta década decisiva para a ação climática", afirmou o político americano.
Capa da Time
O presidente já havia tido destaque na revista em 2022, quando foi capa da publicação no mês de maio. À época, pré-candidato, Lula falou sobre a guerra na Ucrânia e afirmou que o presidente do país europeu, Volodymyr Zelensky, era tão responsável quanto o presidente russo, Vladimir Putin, pelo conflito.
"Às vezes, fico vendo o presidente da Ucrânia na televisão como se estivesse festejando, sendo aplaudido em pé por todos os parlamentos, sabe? Esse cara é tão responsável quanto o Putin. Ele é tão responsável quanto o Putin. Porque numa guerra não tem apenas um culpado. O Saddam Hussein era tão culpado quanto o Bush. Porque o Saddam Hussein poderia ter dito: ‘Pode vir aqui visitar e eu vou provar que eu não tenho armas’", falou Lula na entrevista, quando disse ainda que Zelensky estava se achando o "rei da cocada".