Justiça eleitoral

Defesa de Bolsonaro volta atrás e agora pede para derrubar sigilo de ação no TSE

Condenação pode tornar ex-presidente inelegível por oito anos

Michelle e Jair Bolsonaro - Alan Santos/PR

Após pedir o sigilo parcial da ação que pode torná-lo inelegível, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou, nesta quinta-feira (13), a suspensão da medida adotada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A equipe jurídica que atende o ex-mandatário aponta a necessidade de divulgação das alegações finais para "conhecimento e escrutínio públicos".

No documento encaminhado ao corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves, os advogados de Bolsonaro dizem que o acesso ao conteúdo da ação deve ser dado devido aos "inúmeros pedidos da imprensa".

A ação em questão, proposta pelo PDT, trata da reunião realizada no palácio da Alvorada em julho do ano passado, quando o ex-mandatário fez uma série de ataques ao sistema eleitoral e às urnas eletrônicas. Nesta quarta-feira, o Ministério Público Eleitoral se manifestou a favor do pedido da legenda e pela inelegibilidade do ex-presidente.

A ação havia sido colocada temporariamente em sigilo pelo corregedor atendendo a um pedido da defesa do ex-presidente feito no momento da entrega das alegações finais , que alegava a presença de depoimentos sigilosos no escopo dos documentos entregues à Corte.