Toyota anuncia investimento de R$ 1,7 bi em SP para produzir novo carro compacto
Presidente da empresa no Brasil, Rafael Chang, participou de evento no Palácio dos Bandeirantes e afirmou que novo modelo usará tecnologia híbrida flex
Em evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, a Toyota anunciou na manhã desta quarta-feira (19) que vai investir R$ 1,7 bilhão para produzir um novo carro compacto no Brasil.
O modelo produzido no estado de São Paulo nas fábricas de Porto Feliz e Sorocaba, e vai usar a tecnologia híbrida flex. O anúncio foi feito pelo presidente da Toyota no Brasil, Rafael Chang.
Chang afirmou que o investimento envolve a preocupação com descabornização, e citou o desejo de "contribuir para o meio ambiente". Cerca de 700 empregos diretos devem ser criados com o aporte, de acordo com o governo.
— A tecnologia híbrida flex é a grande vocação da indústria mobilística no momento. Em breve vamos dar o próximo passo, do hidrogênio. E São Paulo vai ser líder nisso — afirmou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O evento teve a presença dos secretários Arthur Lima (Casa Civil), Samuel Kinoshita (Fazenda) e Lucas Ferraz (Negócios Internacionais), além de deputados e prefeitos das regiões envolvidas. O acordo para o investimento começou a ser debatido durante a estadia da comitiva paulista no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), em janeiro.
Tarcísio afirmou que o governo paulista, "pela primeira vez", vai apoiar a reforma tributária em elaboração no governo federal. Mas que vai se empenhar em reduzir alíquotas no estado enquanto a reforma não é aprovada.
— O estado de São Paulo tinha medo da tributação no destino. Agora não temos mais. Nem podemos, porque temos o maior mercado consumidor do país. Vamos apoiar a reforma tributária, obviamente protegendo os interesses paulistas. Mas a simplificação das regras é fundamental — declarou.
Recuo na produção industrial
Puxada pela queda na produção de alimentos, a produção industrial brasileira recuou 0,2% na passagem de janeiro para fevereiro. O resultado fez o setor registrar o terceiro desempenho negativo consecutivo, acumulando uma queda de 0,6% no período.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE.
Das 25 atividades investigadas na pesquisa, nove apresentaram recuo em fevereiro. Entre os destaques negativos estão os ramos de produtos alimentícios (-1,1%), de produtos químicos (-1,8%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,5%).