Aéreo

Governo Lula quer atrair 5 empresas aéreas de baixo custo e aposta na redução do preço das passagens

Companhias têm a premissa de passagens mais baratas a partir de condições mais simples nos voos

Foco é nas 5 maiores companhias de baixo custo porque elas podem fazer uma competição para baixar os preços das passagens. - Evaristo Sá/AFP

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva quer atrair para o Brasil pelo menos cinco empresas aéreas internacionais com a oferta de passagens de baixo custo ao consumidor - as chamadas “low cost”. O Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, afirmou nesta quarta-feira que a proposta é aumentar a competitividade com as companhias brasileira, além da maior atratividade para usuários que hoje não conseguem pagar passagens aéreas no Brasil.

— O nosso foco é nas 4 ou 5 maiores [companhias] de low cost (baixo custo), porque elas vão fazer uma competição que realmente vai baixar os preços das passagens. Com a chegada da low cost elas [aéreas brasileiras] vão ter que se virar para disputar. Pelo menos uma já deu certeza e a segunda deve vir para o Brasil — cita França, em audiência nas comissões de Serviços de Infraestrutura e de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado.

O ministro explica que esses modelos de voos têm a premissa de passagens mais baratas a partir de condições mais simples. Isto é, as poltronas são menores, não há serviço (exceto os pagos), e precisam transportar sempre acima de 90% de ocupação das poltronas.

Easyjet (Ingressa), flybondi (Argentina), Ryanair (Irlanda), JetBlue (EUA) e Flydubai (Emirados Árabes Unidos) são as empresas de baixo custo que o governo Lula quer atrair para o Brasil.