Saúde amplia vacinação bivalente contra Covid para toda população acima de 18 anos
A medida vale a partir desta terça-feira (25) em todo o território nacional para quem já recebeu ao menos duas doses
O Ministério da Saúde ampliou a vacinação com a dose de reforço bivalente contra a Covid-19 para toda a população acima de 18 anos. A recomendação, divulgada nesta segunda-feira, tem o objetivo de ampliar a cobertura vacinal no país.
A medida vale a partir desta terça em todo o território nacional e cerca de 97 milhões de brasileiros serão beneficiados.
A orientação vale para quem já recebeu ao menos duas doses da vacina monovalente, podendo ser Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer, como esquema primário ou como dose de reforço. É importante ter um intervalo de quatro meses de aplicação da última dose.
A campanha nacional da vacina bivalente contra a Covid teve início no final de fevereiro, mas, até o momento, não conseguiu alcançar todo o público prioritário inicial.
No início de abril, com menos de 15% do grupo prioritário alcançado, o Ministério da Saúde deicidiu ampliar a imunização para os jovens acima de 12 anos com comorbidades.
O imunizante bivalente foi desenvolvido pela Pfizer e expande a proteção contra a variante Ômicron do coronavírus, que passou a ser transmitida em 2021. As doses originais das vacinas, embora também eficazes para prevenir quadros piores, não são tão potentes contra as novas versões do vírus.
Nos Estados Unidos, as vacinas originais foram desautorizadas e substituídas pelas bivalentes na última semana. Em busca de simplificar o processo de vacinação, a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora do país, decidiu que as novas doses da Pfizer e da Moderna, até então aprovadas apenas para o reforço, podem ser aplicadas como esquema primário de imunização (duas doses iniciais).
No Brasil, até a medida de hoje, a Saúde disponibilizava a aplicação da bivalente para:
Pessoas com mais de 60 anos;
Gestantes e puérperas;
Pacientes imunocomprometidos a partir de 12 anos;
Pessoas com deficiência a partir de 12 anos;
Pessoas com comorbidades a partir de 12 anos;
Pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP);
Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
Trabalhadores e trabalhadoras da saúde;
Pessoas privadas de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.