Tradicional Festival de Jericos de Panelas ocorre neste feriadão do Dia do Trabalhador
Evento está em sua 49ª edição
Tradicional festa popular de Panelas, no Agreste de Pernambuco, o Festival Nacional de Jericos acontece neste fim de semana de feriadão do Dia do Trabalhador.
O evento, que está em 49ª edição na cidade com cerca de 26 mil habitantes, reúne shows, missa e corrida de jericos, além do concurso de fantasia do animal.
Nesta edição, o festival passa a ter novo status: agora integra o Calendário Oficial de Evetnos e Datas Comemorativas de Pernambuco. A proposição, de autoria do deputado Sileno Guedes (PSB), foi aprovada nessa quarta-feira (26) pela Assembleia Legislativa de Pernambuco e vai agora para sanção da governadora.
A abertura do festival é na sexta-feira (28), com shows Orquestra Flor de Lís e Cleoman. No dia seguinte, às 14h, está prevista a corrida de jericos “esquenta casco” . O evento reúne somente competidores do município e o campeão leva para casa uma motocicleta nova.
À noite, a partir das 19h, há desfile pelas ruas da cidade do Bloco Me Leva, com Trio Asas da America e Márcio Duka. Depois a música segue no palco, com shows com Wallas Arraes e a Banda Mamelucos a partir das xxxx.
No domingo (30), há a Missa do Vaqueiro, em Homenagem a Luiz Gonzaga, com a participação do poeta Oliveira de Panelas - a concentração começa às 14h. Os cavaleiros e amazonas vão concorrer a uma moto 0k. Mais tarde, à noite, tem shows de Alcymar Monteiro e Taty Girl.
No feriado de 1º de Maio, já de madrugada, às 2h, tem o Amanhecer do Festival, na Sociedade Esportiva Panelense, seguido, às 6h, com o munguzá do turista, e, às 8h, com missa em ação de graças ao trabalhador. A festividade segue com shows folclóricos e Concurso de Jericos Fantasiados.
Ao meio-dia, estão previstos show com Nordestinos do Forró e Daniel Golveia. Já às 15h, acontece a Tradicional Corrida de Jericos, para competidores de todo Brasil - o campeão, além de uma moto 0 km, ganha R$ 10 mil. Para encerrar a festa, há shows com Solange Almeida, Mano Walter e Pedrinho Pegação.
O evento foi criado em 1973 com o objetivo de alertar as autoridades sobre a matança do animal, que tinha sua carne usada na produção de charque e o risco de extinão da especie.