brasília

Chefe da equipe médica de Thronicke recusou ministério de Bolsonaro e integrou transição de Lula

Ludhmila Hajjar, conhecida por ser a cardiologista dos famosos, chegou a ser cotada para a pasta de Saúde em 2021

Soraya Thronicke (União Brasil) - Marcelo Camargo/Agência Brasil

A chefe da equipe médica que acompanha a internação da senadora e ex-candidata à Presidência Soraya Thronicke (União Brasil-MS), Ludhmila Rajjar, chegou a ser cotada para assumir o Ministério da Saúde na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2021, mas recusou o convite. No final do ano passado, Rajjar integrou a equipe de transição do governo Lula (PT) na área de Saúde.

Em 2021, a cardiologista afirmou, em entrevista à GloboNews, que não havia "convergência técnica" entre ela e o ex-presidente. A médica não apoiava o tratamento precoce e o desrepeito ao isolamento social, mas teve seu nome apoiado por parlamentares do Congresso Nacional. Na ocasião, quem assumiu a vaga deixada por Eduardo Pazuello foi o também cardiologista Marcelo Queiroga.

Após a eleição de Lula, Ludhmila Rajjar aceitou participar da transição junto aos médicos Miguel Srougi e Roberto Kalil e ex-ministros da Saúde, como Humberto Costa, Arthur Chioro, Alexandre Padilha e José Gomes Temporão.

Além de Thronicke, Ludhmila Rajjar já chefiou a equipe médica de outras personalidades brasileiras e é conhecida por ser a médica dos famosos. A cardiologista já esteve à frente do tratamento da cantora Joelma e da influenciadora Virginia Fonseca. No ano passado, ela chegou a realizar uma cirurgia no pai da cantora Anitta, Mauro Machado, que publicou fotos com a médica a quem disse ter "eterna gratidão". Outras celebridades como Juliette e Tatá Werneck já se consultaram com a doutora.

Como noticiou O GLOBO, Soraya Thronicke está internada há uma semana na unidade semi-intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, com urticária autoimune severa. Em nota nesta sexta-feira, a equipe médica da senadora informou que o quadro de saúde da política é estável "com respiração espontânea e alimentação por via oral". Ainda não há previsão de alta.