Incêndio atinge pavilhão onde funcionam laboratórios da Fiocruz
Não houve feridos; danos ainda serão avaliados
Um incêndio teve início na noite de domingo (30), no Pavilhão Lauro Travassos, no Campus Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e foi controlado após um trabalho que se estendeu pela madrugada desta segunda-feira (1º). O pavilhão abriga laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz, que se dedica à pesquisa de doenças e fármacos. Segundo informações da Fiocruz, não houve feridos, e a extensão dos danos causados pelo fogo ainda será avaliada.
A brigada de incêndio da Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic/Fiocruz) atuou em conjunto com o Corpo de Bombeiros (CBMERJ). Uma equipe do CBMERJ permanecia no campus na manhã desta segunda-feira para monitoramento.
"A Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST/Cogepe) acompanhou o ocorrido, mas não houve feridos. O porteiro, único trabalhador que estava no pavilhão no momento do início do incêndio, não sofreu danos e está bem", diz nota divulgada pela fundação.
A parte do pavilhão atingida pelo fogo abriga laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e o acesso ao local ainda está interditado. Assim que a brigada autorizar a entrada no pavilhão, a Cogic fará uma vistoria técnica de segurança no local para definir os procedimentos de acesso. De acordo com a Fiocruz, as chamas não chegaram aos containers que ficam na parte de trás do Pavilhão.
"Ainda não foi possível avaliar a extensão do impacto do incêndio nos laboratórios do IOC ou a causa. Ao longo desta segunda-feira e dos próximos dias, a presidência da Fiocruz coordenará um grupo com a direção da unidade e Cogic para avaliação dos impactos e tomada imediata de providências. A retirada de equipamentos e materiais críticos para mitigação dos danos só poderá ser realizada após a avaliação de segurança. Novas informações serão divulgadas assim que possível", afirma a Fiocruz.
Laboratórios de referência
O IOC tem alguns centros de pesquisa de destaque da Fiocruz entre seus 72 laboratórios, que desenvolvem trabalhos sobre temas como Aids, tuberculose, malária, febre amarela, dengue, doença de Chagas, leishmanioses, leptospirose, hepatites, hanseníase e meningites, dentre outras. Entre eles, está o Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais, que atua como referência da Organização Mundial da Saúde no continente americano deste o primeiro ano da pandemia de covid-19.
O instituto também tem pesquisas em estudos ambientais, na prospecção de fármacos e no desenvolvimento de novas vacinas, métodos de diagnóstico e estratégias terapêuticas.