Paulo Câmara quer desburocratizar acesso a linhas de crédito no BNB
Presidente do Banco do Nordeste visitou a Folha de Pernambuco nesta segunda-feira (8)
O presidente do Banco do Nordeste (BNB) e ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara, afirmou, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, na manhã desta segunda-feira (8), que quer desburocratizar ao máximo o acesso a linhas de crédito solicitadas à instituição financeira. “Esse é um trabalho diário que o banco tem que investir, até porque todo mundo tem que ter acesso ao crédito”, afirmou.
Para Paulo Câmara, não se pode ter as mesmas pessoas todos os anos recebendo os créditos enquanto outras ficam sem ter acesso. “Esse trabalho de universalização, de buscar chegar aonde não chegou ainda da maneira adequada vai ser intenso. Os programas de microcrédito, principalmente o Agroamigo e Crediamigo, já têm uma abrangência muito grande, mas a gente pode chegar mais longe e não precisa de muito recurso para isso”, acrescentou ele.
Quanto a maior abrangência dos serviços do banco, Câmara disse que tem certeza de que isso vai ser possível e que o banco vai cumprir uma ação fundamental, que é, nesse período pós-pandemia, as pessoas saberem que podem contar com o BNB “para empreender, fazer o que precisa ser feito para também gerar emprego e renda dentro das comunidades nordestinas”.
Segundo Câmara, o BNB hoje, por meio do Fundo Constitucional do FNE, tem linhas de crédito que chegam a todos. “Muitas vezes, o que acontece é o desconhecimento dessas linhas. Mas hoje se a gente falar dos grandes empreendimentos de energia renovável, seja solar, seja eólica, o banco está presente na grande maioria deles. Se falarmos do pequenininho, seja na área rural, seja na área urbana, o banco também está presente”, explicou.
Câmara acrescentou, ainda, que o banco tem tido uma atuação relevante, no que diz respeito ao acesso a crédito, em áreas como as de inovação, de pesquisas e apoio a startups. “Tudo aquilo que o banco vê e vislumbra como oportunidade ele tem como apoiar. O que nós temos que incrementar é a coordenação disso. Não existe nenhuma área em que o banco não possa atuar”, lembrou.