Presidente do Barcelona diz que fará "todo o possível" por retorno de Messi
O contrato do argentino com o PSG termina ao fim desta temporada e a expectativa é de que ele não renove com o clube
O presidente do Barcelona, Joan Laporta, afirmou que fará "todo o possível" para que o craque argentino Lionel Messi volte a vestir a camisa 'blaugrana', revelando que já conversou com o jogador para superar a traumática saída do clube há dois anos.
"Falei com Leo para de alguma forma reconduzir a situação ocorrida, que eu tinha que colocar a instituição à frente de tudo, inclusive dele, que é o melhor jogador do mundo", disse Laporta nesta segunda-feira em entrevista à emissora pública regional catalã TV3.
"A verdade é que foi uma conversa muito carinhosa, muito agradável, e estamos trocando mensagens ultimamente. Dei a ele os parabéns pela Copa do Mundo", acrescentou o dirigente.
Na madrugada desta segunda-feira, Laporta tinha afirmado ao canal Jijantes que "faremos todo o possível" para que o argentino volte ao Barça, mas horas depois, à TV3, se mostrou mais prudente.
"Ele é jogador do Paris Saint-Germain e o que nós faremos é melhorar a equipe em todas as linhas, já estamos trabalhando nisso", disse Laporta, que não quis entrar em detalhes sobre eventuais concessões econômicas a serem feitas para o retorno de Messi ao Barça.
"Acho que não seria bom falar dessas questões sobre Leo, porque pertence a uma equipe como o PSG, e é preciso esperar o final da temporada para então podermos conversar mais tranquilamente sobre isso.
Por outro lado, o dirigente deixou claro que a investida em Messi será baseada mais no lado sentimental do que pelo aspecto financeiro, especialmente após a "enorme" oferta que teria chegado do futebol saudita ao argentino.
"Com todo o respeito à Arábia Saudita, o Barça é o Barça, e é a sua casa", afirmou Laporta.
Vivendo um período de austeridade financeira, o Barcelona, que ainda espera que a LaLiga aprove um plano de viabilidade, precisa poupar ou faturar 200 milhões de euros (pouco mais de R$ 1 bilhão, na cotação atual) para ir ao mercado sem restrições devido ao Fair Play financeiro.